RS Notícias: VOZES SENSATAS

 PURA CONSEQUÊNCIA

Por mais esforço que se faça, é mais do que percebido que a grande maioria dos INSENSATOS SOCIALISTAS-COMUNISTAS jamais vai admitir que o -TARIFAÇO DE 50% que incidirá sobre as exportações de produtos brasileiros aos EUA- é PURA CONSEQUÊNCIA da soma de xingamentos e/ou inúmeras atitudes IDEOLÓGICAS que vem sendo tomadas a todo momento -tanto pelo presidente Lula quanto pelo seu dileto amigo e companheiro Alexandre de Moraes, do STF-.

SENSATOS E IDEOLÓGICOS DE ESQUERDA

Pois, em meio ao inevitável BATE-BOCA INTERMINÁVEL entre 1- os SENSATOS, do tipo que se preocupam em DISCUTIR VIVAMENTE A RELAÇÃO CAUSA/EFEITO-, e, 2- os IDEOLÓGICOS DE ESQUERDA -, cujos cérebros atrofiados promovem o convencimento definitivo de que PETISTAS, PSOLISTAS, PEDETISTAS, ETC., NUNCA TÊM CULPA DE NADA, achei por bem dar espaço à DUAS VOZES SENSATAS.

A GOTA D`ÁGUA

A primeira VOZ SENSATA é do pensador Percival Puggina, como pode ser muito bem-visto -a seguir- através do oportuno texto -A GOTA D`ÁGUA-: – Pôr a culpa nos outros é e sempre foi a grande perícia do grupo político que hoje governa o Brasil. A nação inteira vê o que está em curso desde a vitória alcançada pela direita em 2018. Veem os que vaiam e veem os que aplaudem, ou seja, ver, todos veem. É inútil, portanto, fazer de conta que está tudo normal porque ninguém vaia ou aplaude a normalidade, como tentam os veículos do Consórcio Goebbels, cuja tarefa consiste em colar narrativas e versões com cuspe e saliva.

Quando o Brasil fez o L (ou o L foi feito), o poder político foi assumido por um grupo que reúne o velho antiamericanismo da UNE, o revolucionarismo latino-americano que teve espelho e alma em Havana e um ativismo extremista que faz estragos ortodoxos e heterodoxos na educação, na cultura, na economia e na política brasileira desde os anos 60.

No 6º Congresso do PT em 2017, Lula advertiu: “Portanto, gente, eu não fiquei mais radical, apenas fiquei mais maduro, mais maduro”, numa alusão à sua admiração pela ditadura venezuelana. Esse, aliás, foi um dos muitos temas a que a arbitragem da eleição de 2022 proibiu qualquer menção, impedindo a necessária antevisão do que aconteceu ontem, 9 de julho de 2025.

Há dois anos e meio, Lula recebeu o diploma presidencial numa solenidade em que a plateia, de modo inusitado, serviu ao presidente do TSE aplausos tão longos e mais entusiasmados do que ao presidente diplomado. Seguiu este, desde então, o caminho de todos os revolucionários e ditadores esquerdistas que sempre reverenciou. Cheio desse tipo de “amor” para dar e levando o Brasil de arrasto, deu pitacos na eleição norte-americana e proferiu desaforos a Donald Trump. Aproximou-se dos adversários do Ocidente, do Irã (a cujas pretensões nucleares dá apoio) e dos terroristas que o Irã subsidia. Busca transformar o BRICS – e a reunião desta semana foi a gota d’água – num polo esquerdista para fazer frente aos Estados Unidos e à União Europeia.

“Tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia deixa lá sua asa” diz o conhecido provérbio. É o que está acontecendo. Tantas fez o presidente brasileiro, tantas fizeram e seguem fazendo seus apoiadores dentro dessa “casa Brasil” onde todos estamos, que um dia a casa caiu. Ontem foi esse dia. A casa caiu sobre a cabeça de todos nós.

O que faz o petismo desde ontem? Repensa sua conduta? Certifica-se de que Lula está em seu perfeito juízo? Dá uma calibrada no desastroso senso de justiça da esquerda brasileira? Pondera a correção moral de seus atos? Avalia a causa das perdas de apoio que teve? Percebe que se estreitam as paredes do cárcere onde foi enfiada a liberdade de opinião, oxigênio da democracia? Tem um olhar para os pisoteados pelo cavalo de Átila? Escrutinou a natureza de seus parceiros?

Não! Passa a fazer o que mais caprichosamente fazem todos os irresponsáveis: põe a culpa nos outros! Os supostos culpados, então, são buscados no elenco das vítimas, ou seja, o coitado do Bolsonaro, a discriminada direita e os Estados Unidos, frontalmente ameaçados pela ira esquerdista brasileira.

A CONTA DO ISOLAMENTO CHEGOU

A segunda VOZ SENSATA é do empresário Dagoberto Lima Godoy, através do texto -TARIFAÇO DE 50% -A CONTA DO ISOLAMENTO CHEGOU-: A decisão do presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros é um marco de ruptura que não pode ser dissociado das ações e omissões do atual governo brasileiro. A justificativa política dada por Trump — em reação à condenação de Jair Bolsonaro e à escalada de censura às plataformas digitais no Brasil — encontra terreno fértil numa diplomacia brasileira cada vez mais militante, reativa e afastada da realpolitik internacional.

Trata-se de um tarifaço com motivação política clara, mas cujos efeitos econômicos serão concretos e duradouros: queda nas exportações, perda de competitividade, inflação, fuga de capitais e retração do setor produtivo. E tudo isso em um momento em que o Brasil já mostra sinais de desaceleração.

Ao longo do último ano, o governo Lula fez questão de adotar posturas confrontacionistas no cenário internacional — ora atacando Elon Musk, ora insinuando que empresas americanas deveriam se submeter à legislação brasileira sob pena de expulsão. Essas atitudes, embaladas em retórica nacional-populista, negligenciam um dado óbvio: o Brasil depende de relações econômicas sólidas com as maiores potências mundiais.

A insistência em tratar plataformas digitais como inimigas do Estado e o fato do Judiciário perseguir vozes dissidentes não passaram despercebidos no exterior. Ao contrário do que o governo apregoa, o Brasil não está mais respeitado no mundo — está isolado. E agora, começa a colher os frutos dessa arrogância diplomática.

Os principais prejudicados serão os setores que mais empregam, mais geram divisas e mais sustentam a base produtiva do país: agroindústria, mineração, aviação, papel e celulose. Empresas que investiram em acesso ao mercado americano agora se veem penalizadas por decisões ideológicas tomadas em Brasília. O empresariado, até aqui em silêncio ou conformado, tem que enfrentar a conta que chegou — e ela não será pequena.

A retaliação brasileira, se vier, corre o risco de aprofundar o problema. Trump já deixou claro que reagirá com novas sanções. Diante disso, o Itamaraty se vê encurralado: ou recua e se humilha, ou avança e rompe pontes. Nenhuma das opções interessa ao país — ambas são resultado de escolhas políticas mal feitas no passado recente.

O governo Lula tentará, sem dúvida, capitalizar eleitoralmente o episódio. Vai pintar Trump como imperialista, o Brasil como vítima e a si próprio como defensor da soberania nacional. Mas essa retórica tem prazo de validade. Não sustenta empregos perdidos, nem contratos cancelados. É uma estratégia de guerra de narrativas, enquanto o setor real da economia sofre com as consequências de uma guerra comercial de verdade.

O fato é que o tarifaço de Trump não surgiu no vazio. Ele foi facilitado por um ambiente interno de insegurança jurídica, perseguições políticas travestidas de legalidade e uma diplomacia de palanque que substituiu o pragmatismo histórico do Brasil por um ativismo ideológico voluntarista.

O governo Lula perdeu o controle da política externa, não porque foi ousado, mas porque foi imprudente. E agora tenta, mais uma vez, terceirizar a culpa. Mas o empresariado e a sociedade civil já deviam saber que quem semeia isolamento, colhe sanções.

Pontocritico.com

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