O governo da Venezuela anunciou a captura de “um grupo de mercenários” com suposta ligação à agência americana de inteligência CIA. O anúncio foi feito em meio à intensificação das tensões na região, causada pelo início de exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e Trinidad e Tobago, em frente à costa venezuelana.
Reação e Acusações:
- Provocação Militar: Em comunicado divulgado pela vice-presidente Delcy Rodríguez, Caracas classificou a presença do navio de guerra norte-americano USS Gravely em Trinidad e Tobago como uma “provocação militar” coordenada com a CIA, buscando “provocar uma guerra no Caribe”.
- Agressão Colonial: O governo Maduro afirmou que a ação “não se trata de exercícios de defesa, e sim de uma operação colonial de agressão militar que busca converter o Caribe em um espaço para a violência letal e o domínio imperial dos Estados Unidos“.
- Acusações a Trinidad e Tobago: A Venezuela também acusou a primeira-ministra de Trinidad e Tobago, Kamla Persad-Bissessar, de ter “renunciado à soberania” do seu país e alinhado-o aos EUA, convertendo seu território em um “porta-aviões americano para a guerra em todo o Caribe contra a Venezuela, Colômbia e toda a América do Sul”.
A denúncia ocorre no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensifica a pressão contra o líder venezuelano, Nicolás Maduro.
