A Venezuela levou ao Conselho de Segurança da ONU uma denúncia contra os Estados Unidos após a apreensão de um navio petroleiro por forças norte‑americanas no Caribe. O governo venezuelano classificou a ação como um “ato de pirataria naval” e afirmou que o carregamento transportado era fruto de uma operação comercial legítima.
Washington, por sua vez, sustenta que o navio fazia parte de uma “rede ilegal de envio de petróleo que apoia organizações terroristas estrangeiras”, justificando a apreensão como parte de suas operações militares na região.
Em carta enviada ao Conselho, o embaixador venezuelano pediu que o órgão condene publicamente o que chamou de uso ilegítimo da força contra um navio privado e o “roubo” da carga. O documento exige ainda a libertação dos tripulantes, descritos como “sequestrados”, e a devolução imediata do petróleo confiscado.
A chancelaria venezuelana afirma que os Estados Unidos se apropriaram de forma ilegal de um carregamento que estaria totalmente de acordo com o direito internacional.
O Conselho de Segurança, responsável por questões de paz e segurança globais, tem autoridade para aplicar sanções e autorizar o uso da força. Os Estados Unidos são um dos cinco membros permanentes do órgão e possuem poder de veto.
