Em outubro, a inteligência ucraniana realizou uma investigação que revelou novamente a fragilidade das sanções internacionais contra a Rússia. Ao analisar componentes de mísseis de cruzeiro e balísticos utilizados por Moscou, Kiev encontrou um cenário já conhecido: a dependência russa de insumos externos para manter sua capacidade bélica.
O estudo mostrou que o míssil balístico Iskander-M, considerado peça central nos ataques russos contra cidades ucranianas, utiliza combustível sólido que deveria ter como base o perclorato de amônio. No entanto, a Rússia enfrenta dificuldades para produzir em escala o ingrediente essencial — o clorato de sódio de alta pureza — devido ao declínio industrial que se arrasta desde o colapso da União Soviética.
Segundo a apuração, esse insumo crítico tem origem na China, evidenciando como Moscou consegue contornar restrições impostas pelo Ocidente e manter sua produção militar.
📌 A descoberta reforça a percepção de que as sanções internacionais ainda deixam brechas significativas, permitindo que a Rússia sustente seu arsenal mesmo em meio às pressões econômicas e diplomáticas.
Fonte: Terra
Origem: RS Notícias: Ucrânia descobre origem chinesa de insumo usado em míssil russo Iskander-M
