Se alguém ainda tinha dúvidas sobre a natureza do regime brasileiro, o Supremo tratou de eliminá-las.
Usurpando as prerrogativas do Legislativo previstas na Constituição, a Corte simplesmente rasgou o Marco Civil da Internet e, na prática, terceirizou a censura a seus críticos às empresas que controlam as redes sociais.
Ao responsabilizar essas plataformas pelo conteúdo publicado, cria-se um incentivo poderoso para que apaguem tudo o que possa ser rotulado como “ataque à democracia”.
Nas últimas eleições, vimos que, para o Supremo, “ataque à democracia” significa defender a agenda de direita e se opor à esquerda. Esse será o novo critério para determinar o que pode ou não ser postado nas redes.
Post de Leandro Ruschel
Fonte:https://web.facebook.com/100068230358951/posts/1037393811878288/?rdid=0DyFOVqKNvHIUhsZ#
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