- Pelo recebimento da denúncia: Alexandre de Moraes (relator), Cristiano Zanin e Flávio Dino.
- Pendente: Cármen Lúcia.
- Vaga aberta: Após a saída de Luiz Fux para a Segunda Turma, aguarda nova indicação do presidente Lula.
Acusações da PGRTagliaferro é acusado de quatro crimes graves:
- Violação de sigilo funcional: vazamento seletivo de mensagens do gabinete de Moraes à imprensa.
- Coação no curso do processo: tentativa de constranger autoridades judiciais.
- Obstrução de investigação envolvendo organização criminosa: interferência em apurações sobre atos antidemocráticos.
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito: participação em campanha de deslegitimação de instituições, com promessas de divulgar dados sigilosos para coagir o STF.
Moraes, em seu voto, destacou que as ações de Tagliaferro criaram um “ambiente de intimidação institucional”, coordenado com investigados em tramas golpistas, e serviram para deslegitimar apurações sobre fake news e ataques à democracia.Contexto e consequênciasTagliaferro, atualmente na Itália, enfrenta processo de extradição iniciado pelo governo brasileiro. Ele alega perseguição política e tem participado de lives com apoiadores de Jair Bolsonaro, prometendo novas “revelações” sobre Moraes. Em setembro, depôs na Comissão de Segurança Pública do Senado, acusando o ministro de irregularidades.Com a maioria formada, Tagliaferro se tornará réu, abrindo fase de instrução processual: produção de provas, depoimentos de testemunhas e acusação. Ao final, a Turma julgará pela condenação ou absolvição.O caso, que expõe tensões entre ex-assessores e o Judiciário, reforça o escrutínio sobre vazamentos de informações sensíveis em investigações eleitorais e antidemocráticas. Acompanhe atualizações no site do STF.
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