Por Roberto Rachewsky
O caso do Banco Master pode ser resumido em uma frase: “Os donos do poder coercitivo criam dificuldades para vender facilidades.”
O poder coercitivo corrompe na razão direta da sua imoralidade. Todo governante corrupto encontrará sua alma gêmea no setor privado. Se não encontrar, criará seu clone. O enriquecimento ilícito de um integrante do governo exige a cumplicidade de um empresário e vice-versa.
Não se cura caráter. Homens corruptos, imorais, com caráter imprestável, se estabelecem no governo para usufruir do poder coercitivo aplicado sobre a sociedade. Principalmente, sobre os grandes criadores de riqueza do setor privado.
Não se cura caráter. A única solução para a corrupção é a separação absoluta entre o governo e a economia. Onde o governo não pode criar dificuldades não haverá a oferta nem a demanda por facilidades.
Toda vítima do sistema fascista de regulação, controle e tributação, que viola direitos inalienáveis, acha que a corrupção irá servir como lubrificante das engrenagens que abrirão as portas para privilégios. Sim, abrirão. No entanto, com o tempo, a vítima será transformada em algoz e acabará presa ou liquidada. Já o verdadeiro algoz seguirá atuando, enriquecendo com sua fábrica de dificuldades e facilidades.
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