A prática do ódio, presente na entre a maioria dos homens públicos de nossa Pátria, alimenta a crueldade é, sem dúvida a mais dissimulada de todas as opressões executada por eles, ela é produto do materialismo alimentado pela covardia e inveja dos que se lhe opõem, identifica ainda uma vida voltada unicamente para os gozos e bens materias, própria das pessoas que indevidamente buscam o consenso e justificativa para o que fazem, mas incapazes de avaliar seus comportamentos e atitudes nefastas por si mesmo, procurando ansiosamente legitimar e obter a aprovação alheia.
Por outro lado toda natureza orgânica encerra em si o amor e o ódio que são estados dessemelhantes, antepõem-se e expressam um conceito da ambivalência; duas emoções opostas podem até coexistir e se entrelaçar. O amor pode se transformar em ódio, e vice-versa. Um é o amor que reside em corpo são, outro o ódio que habita uma mente enferma, substituir este pelo outro é suscitar nos que possuem o amor que lhes convém, extirpando o que lhe pode ser prejudicial.
Deste modo, o amor ao próximo quando fertilizado pelo afeto real, verdadeiro e desinteressado é o mais honrado e o mais poderoso meio para aquisição da virtude e da felicidade entre os homens, pois nos põe à disposição o mais abençoado dos caminhos a ser trilhado para o crescimento individual!
Post de Plínio Pereira Carvalho
Source: RS Notícias: Ódio e amor