Por Roberto Rachewsky
Fux julgou e condenou Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Flávio Dino, Carmen Lúcia e Gilmar Mendes.
Todos pela incompetência, alguns pela falta de caráter, outros pela ignorância sobre o papel de um magistrado.
Fux deu uma aula sobre direito constitucional, sobre o direito como ciência objetiva, sobre o que torna uma sociedade civilizada, ou bárbara.
Não importa mais qualquer deslize que Fux tenha incorrido no passado. Neste voto histórico, ele se redimiu absolutamente.
Ele estabeleceu a base para que a sociedade brasileira se revolte, a depender do resultado deste julgamento e dos demais réus do 08/01.
Às vezes, quem defende a lei e a ordem, o Estado de Direito e os direitos individuais, perante os tribunais inquisitoriais em regimes de exceção, é o verdadeiro revolucionário.
O Brasil não está pronto para uma revolução. Ainda não sabemos, como sociedade, o que é ter direitos inalienáveis, o que é viver em um lugar livre onde somos, como indivíduos, soberanos.
Fux deu uma aula magna que poucos entenderam e menos ainda concordaram porque se deixam levar pelas emoções, pelas crenças na sua religião ideológica.
Não sei a essa altura o resultado final do julgamento, mas Fux, com seu voto inusitado, trouxe valor a essa farsa.
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