RS Notícias: O ESTADO VIROU PROPRIEDADE DO STF

 O ESTADO SOU EU

Como bem escreveu, lá em 2021, a jornalista Maria Clara Vieira, da Gazeta do Povo, a expressão -O ESTADO SOU EU-, atribuída ao rei Luis XIV, entrou para a história como a epítome do que não se deseja de um governo: a CONCENTRAÇÃO DO PODER NAS MÃOS DE UM HOMEM QUE SE JULGA ACIMA DA LEI E DE TODAS AS INSTITUIÇÕES.

AUTORITARISMO

Pois, enquanto no Brasil – O ESTADO VIROU PROPRIEDADE DO STF, com Alexandre de Moraes à frente, ora decidindo por conta própria, ora acatando os desejos e vontades do presidente Lula, e não raro também mandando e desmandando no Congresso Nacional, o que se vê, através das pesquisas eleitorais para presidente, é que metade do POVO BRASILEIRO entende que vale a pena apostar no -AUTORITARISMO- como forma de governo.

ABSOLUTISMO PERONISTA

Pois, como se viu neste final de semana na nossa vizinha Argentina, o resultado das eleições na Província de Buenos Aires apontou para o FATO de que o povo daqueles país, depois de MULTI CATASTRÓFICOS GOVERNOS PERONISTAS, resolveu PEDIR BIS através das urnas eleitorais. Ou seja, a maioria dos eleitores mostrou o quanto admira o ABSOLUTISMO PERONISTA, que de forma implacável distribuiu FARTA POBREZA -que atingiu mais de 40% da população- e comprometeu seriamente o ORÇAMENTO PÚBLICO através de PROGRAMAS ASSISTENCIALISTAS IMPAGÁVEIS.

LÁ E AQUI

Na real, tal qual também acontece aqui no nosso empobrecido Brasil, o povo argentino em geral é -NACIONALISTA, INTERVENCIONISTA, ESTATISTA e PATERNALISTA-. Como tal prefere delegar as responsabilidades e decisões ao Estado só porque é muito mais confortável viver sob as asas do papai. O que a gente não percebe é que esses eleitores estão abrindo mão dos direitos também. E este é o problema que o PERONISMO consolidou na Argentina, explica o economista argentino Aldo Abram, diretor-executivo do think tank -Libertad y Progreso-.

PATERNALISMO

Mais do que sabido, mas é sempre oportuno lembrar, Juan Domingo Perón recebeu um país rico: contava com um grande nível de capitalização em infraestrutura, como trens, serviços públicos e investimento na produção. Mais: recebeu um Banco Central com grandes reservas de ouro, o que lhe permitiu fazer um governo PATERNALISTA, que hoje chamamos de POPULISTA. Perón fechou ainda mais a economia já prejudicada pela guerra, ao invés de começar a abrir como outros países fizeram. Implementou uma substituição de importações que serviu para que se criassem empresas estatais com as mesmas funções das que já existiam, mas ineficientes e muito mais caras”, explica Abram. Setores estratégicos como bancos, ferrovias e companhias de eletricidade foram ESTATIZADOS.

Com os recursos de que dispunham, fizeram um governo extremamente generoso, dando muitos presentes ao povo para construir o poder e, com isso, finalmente conseguiram mudar a Constituição para maximizar sua hegemonia. Como resultado, o que se viveu no segundo mandato de Perón foi o declínio político e econômico”, diz Aldo Abram. As dívidas, o déficit de papel-moeda, os altos impostos e a turbulência do mercado, afinal, viriam cobrar seu preço.

POLITIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Além disso Perón -POLITIZOU A EDUCAÇÃO-. “Se alguém não ensinasse o que o governo queria, perdia o emprego. Essa foi uma das questões que levou a uma certa saciedade na sociedade e deixou o terreno fértil para o golpe subsequente, além dos confrontos sucessivos com a Igreja. Eles eram lógicos ao apontar que o peronismo era instituído quase de forma religiosa. Os livros didáticos das escolas ensinavam ‘Eva e Perón nos amam’ para que as crianças aprendessem a ler — e isso foi amplamente documentado”, descreve Abram.

O autoritarismo de Perón o afastava dos liberais e da própria esquerda. Nessa época, jornais que criticavam os Perón eram “visitados” por fiscais do governo que forjavam acusações e multavam jornalistas. “O impacto do peronismo na cultura política e social da Argentina foi péssimo pois, como todo populismo, este pensamento não acredita que as instituições são importantes ou crê que elas têm que se submeter ao poder da maioria. Isso destruiu a qualidade institucional do país”, avalia Krause.

Pontocritico.com

Source: RS Notícias: O ESTADO VIROU PROPRIEDADE DO STF

Comments

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *