O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou a lei que institui o “Dia da Memória das Vítimas do Comunismo” no calendário oficial, a ser celebrado em 4 de junho. Em protesto imediato contra a legislação, o chefe da Assessoria Institucional do governo, Bartolomeu Rodrigues, pediu demissão.
A Nova Lei e a Reação do Secretário:
- A Data Comemorativa: O projeto, de autoria do deputado distrital Thiago Manzoni (PL), estabelece que na semana da data (4 de junho, em alusão ao Massacre da Praça da Paz Celestial na China em 1989), o poder público poderá organizar atividades para “reflexão acerca dos danos à humanidade causados pelas ditaduras comunistas”.
- O Protesto Ético: Em uma carta aberta, Bartolomeu Rodrigues classificou a lei como um ato de “revisionismo histórico” e um “imperativo ético” para sua saída. Ele criticou a iniciativa por ignorar as vítimas da ditadura militar brasileira, como o jornalista Vladimir Herzog e o líder estudantil Honestino Guimarães.
- A Promessa de Luta: Rodrigues declarou que, mesmo fora do governo, continuará lutando pela revogação da norma, a qual considerou “abjeta” e “infame”.
A lei, aprovada na Câmara Legislativa do DF com 16 votos favoráveis e 5 contrários, passa a integrar oficialmente o calendário da capital federal.
