RS Notícias: INVOLUIR DA EXCELÊNCIA PARA A MEDIOCRIDADE PEDAGÓGICA E CÍVICA

General de Brigada Veterano Luiz Eduardo Rocha Paiva

A esquerda socialista retomou sua nefasta campanha para o MEC ter ingerência no ensino militar e assumir sua gestão financeira e pedagógica (PL 5010/2024). Qual o conhecimento e a experiência dos profissionais em educação civil sobre pedagogias inerentes e necessárias à formação de combatentes para matar ou morrer exercendo a violência controlada desde os pequenos aos grandes escalões? A antiga sabedoria é clara: “leões não se criam entre pombas”.

Após a queda de Dilma Rousseff, a autocrítica petista considerou a não ingerência no ensino militar uma das causas do insucesso na tomada do poder. Se o PL for aprovado, PT e aliados infiltrar-se-ão nas FA para neutralizá-las, objetivo da estratégia gramscista para empalmar o poder. O sistema de ensino militar forma cidadãos militares e civis para exercerem a cidadania cívica, democrática e patriótica, um forte obstáculo à implantação daquela ideologia liberticida.

Seria falta de bom-senso, se não fosse proposital, transformar o ensino militar, subordinando-o a um sistema falido em organização, disciplina, efetividade e valores, cuja cabeça é exatamente o MEC. Um sistema onde campeiam as greves, a cola é tolerada e o professor – desprestigiado, ameaçado e agredido pelos alunos – não tem autoridade, por não ter respaldo no sistema MEC e em seus superiores e ou por não dar exemplos de conduta pessoal e profissional.

As escolas são imundas e pichadas e os equipamentos não têm manutenção, seja pela má gestão, seja pela indisciplina da infância e da juventude sem freios. Vândalos e marginais travestidos de estudantes invadem e depredam instalações, intimidam a docência e a direção escolar. Não há segurança física para alunos. Eles se ofendem e se agridem, às vezes até se matam, e são livremente assediados por drogados e traficantes. Outros violam a dignidade de calouros com trotes desmoralizantes, mas são perdoados após o tema sair da pauta.

Com tais credenciais pseudo estudantes, organizados em grupos ideológicos, conseguem impor condições de gestão escolar e exigem os campi universitários territórios livres para drogas, abusos e outros desvios de conduta.

Eu pergunto. É nessa matriz de desordem, incompetência e falta de civismo, ética e valores; e é nesse modelo de indisciplina, desrespeito aos DH e reconhecida ineficácia como sistema de ensino que pseudo autoridades em educação, na verdade agentes da estratégia gramscista para implantar o socialismo no País, pretendem transformar o ensino militar?

O PL 5010/2024 é uma proposta com objetivo ideológico radical, por isso nefasta e desprovida de avanços pedagógicos. Não convence quem tenha conhecimento e bom senso, pois submete um sistema de alto nível de excelência a outro conhecido pela mediocridade pedagógica, moral e cívica atestada nos pífios resultados medidos por institutos nacionais e estrangeiros.

Já o ensino militar, ainda imune às mazelas do segmento estudantil do MEC, é referência porque dignifica o cidadão e prepara lideranças patriotas, sadias de corpo, mente e espírito e conscientes de suas responsabilidades, capacidades, direitos e deveres na construção do Brasil.

Acordem FA! “Não há nada mais trágico nesse mundo do que saber o que é certo e não fazê-lo” (Martin Luther King – https://www.pensador.com/frase/MjI2NzQw/).

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