Neste domingo (7), o Internacional entra em campo contra o Bragantino vivendo o pesadelo de um possível segundo rebaixamento. Para escapar, o clube precisa vencer e ainda contar com resultados paralelos favoráveis. A crise atual, porém, tem raízes que remontam a 2020, quando Alessandro Barcellos foi eleito presidente.
🔹 A carta de 2020
No dia 15 de dezembro de 2020, o Correio do Povo publicou uma carta de Barcellos, marcada por promessas ambiciosas e uma visão considerada desconectada da realidade do futebol brasileiro, então dominado por Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG.
Entre os trechos, o dirigente projetava:
- Tornar o Inter o clube mais moderno da América do Sul até 2021.
- Estar entre os Top 3 do Brasil até 2023, com equilíbrio econômico e financeiro.
- Formar um time agressivo e propositivo, com base em ciência de dados e talentos revelados no clube.
- Garantir que 40% da equipe profissional fosse composta por jogadores da base, com pelo menos quatro titulares.
- Alcançar a marca de 200 mil sócios pagantes.
- Transformar o Inter no clube mais digital do país, com máxima eficiência nos custos e processos.
🔹 Do sonho ao pesadelo
A realidade, no entanto, foi bem diferente. Nos três anos seguintes, o Inter não conquistou títulos, acumulando vexames e decepções. Nem mesmo o objetivo de vencer competições regionais foi alcançado.
Agora, em 2025, o clube enfrenta o risco de novo rebaixamento, que seria a “última cereja em um bolo de cerejas” de frustrações acumuladas desde a gestão iniciada em 2020.
📌 O contraste entre as promessas de modernização e protagonismo e os resultados em campo evidencia a distância entre o projeto sonhado e a dura realidade vivida pelo Inter.
Fonte: Correio do Povo
