Bergoglio se foi.
Não foi exatamente uma surpresa, já que suas precárias condições de saúde indicavam que o fim estava próximo.
E assim aconteceu.
Faleceu nesta manhã, vitimado finalmente por uma hemorragia cerebral,
Imediatamente as notícias explodem, pululam por todos os cantos, e nem poderia ser diferente.
Trata-se, afinal, do líder espiritual do imenso mundo católico.
Bilhões.
A morte é sempre um espanto, e todo aquele que sai da vida terrena e adentra o grande mstério do além-túmulo é imediatamente anistiado de possíveis equívocos praticados em vida.
Não está sendo diferente com Francisco, um papa polêmico em suas escolhas e atitudes.
De repente, as melhores palavras são escolhidas, e custa-se a acreditar que quem as enunciou possa tê-las dito com honestidade intelectual plena.
Acabo de ler um texto de um crítico de Bergoglio afirmando que “não é hora de falar mal”.
Mas eu digo:
Não é uma questão de “falar mal”, mas de realizar uma análise isenta, honesta.
Bergoglio foi colocado no trono de Pedro há 12 anos com missão especifica de implantar reformas na Igreja, e fica claro que tentou transformá-la em uma enorme ONG, em visivel destruição da Tradição, confundindo alhos com bugalhos, recebendo inúmeros ditadores com sorriso aberto, priorizando pautas progressistas e globalistas, deixando em segundo plano a essência da Igreja que é a alma, o sagrado, o absoluto, a salvação individual, a liturgia.
Milhões de católicos divergem, discordam, se indignam com a postura adotada por Francisco, em secularização explicita dos ritos da Igreja, com perseguição a padres e consequente proibição de que conservassem vivas tradições que foram sepultadas pelo Concílio.Vaticano II, ocorrido nos anos 60, em que se decidiu pela ‘modernização” da Igreja, que foi a largada para o abandono do sagrado e a criação da Teologia da Libertação, com opção preferencial pelas causas sociais e alinhamento com a ideologia de esquerda, em simbiose perfeita.
A missa tridentina, ou “missa de sempre”, é um desses estranhos casos em que um ritual litúrgico praticado desde o século.V, rezada em latim, considerada a mais pura e tradicional expressão da liturgia cristã, está hoje praticamente proibida, e só pode ser celebrada com a autorização do bispo local, segundo determinação de Bergoglio em.2015.
Com a morte de Bergoglio, teremos um novo Conclave e escolha de seu sucessor.
Entre os favoritos há cardeais conservadores e progressistas.
Se outro cardeal progressista for eleito, sinto dizer, será a pá de cal em uma Tradição iniciada há mais de 2000 anos, assim como me vejo a admitir que a partida de Bergoglio é alívio e possível.soluçao.
Post de Silvia Gabas
Fonte: https://web.facebook.com/100001275065317/posts/10045104625541940/?rdid=IvQDmnJVAw7hXuDc#
Source: RS Notícias: Impacto da Morte de Francisco: O Futuro da Igreja Católica e a Tradição em Jogo
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