Os Estados Unidos anunciaram o envio do porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior do mundo, e seu grupo de ataque para as águas da América Latina e do Caribe. A manobra representa uma ampliação expressiva da presença militar americana na região e aumenta a tensão com o governo da Venezuela, liderado por Nicolás Maduro.
O Pentágono justificou a mobilização como parte de uma operação para “detectar, monitorar e desmantelar” atividades ilícitas e combater o narcotráfico no Hemisfério Ocidental.
A Escalada de Tensão:
- Poder de Fogo: O USS Gerald R. Ford, com cerca de $333$ metros de comprimento e dezenas de aeronaves, é escoltado por uma frota (destróieres, cruzador e submarinos) com poder de fogo superior à maioria das marinhas da região.
- Sinal Político: A inclusão deste porta-aviões na área do Comando Sul é vista por analistas como um forte sinal político contra Maduro, que o governo americano já classificou como ligado a estruturas criminosas.
- Resposta da Venezuela: Caracas considera a ação uma ameaça direta e tem denunciado tentativas de desestabilização. O ministro da Defesa venezuelano já afirmou que as Forças Armadas impedirão um “governo ajoelhado aos interesses dos EUA”.
A movimentação ocorre em meio a uma série de ataques americanos a embarcações no Caribe e no Pacífico, justificados como operações contra o tráfico de drogas, mas que têm gerado críticas de governos regionais e observadores internacionais sobre a legalidade e a transparência das ações.
