RS Notícias: DIAGNÓSTICO PRECISO

 ECONOMISTA MODERADO

Antes de tudo, para que fique bem claro, o economista Marcos Lisboa, ex-presidente do INSPER, embora se declare um crítico do -INTERVENCIONISMO DO ESTADO-, está longe de ser considerado um LIBERAL, como muita gente desavisada prefere. Até porque, todo e qualquer -LIBERAL- é visto pela turma da esquerda como DEMÔNIO e, como tal jamais pode ser convidado para trabalhar em -GOVERNOS DE ESQUERDA-. Para quem não sabe, Lisboa atuou como secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda ,de 2003 a 2005, no primeiro mandato do presidente Lula, ao lado de Henrique Meirelles e Joaquim Levy. Assim, com muita boa vontade, Lisboa pode ser classificado como -MODERADO-.

BADERNA ECONÔMICA

Pois, até o MODERADO economista Marcos Lisboa, que aceitou -com prazer- trabalhar em GOVERNOS DE ESQUERDA, já caiu na real, ou seja,  demonstra, com argumentos certeiros e irrefutáveis, forte IRRITAÇÃO E DESAPROVAÇÃO com as terríveis e comprometedoras -POLÍTICAS MONETÁRIA E FISCAL- implementadas com determinação, pelo péssimo presidente Lula.

Hoje, ao participar do podcast -Outliers InfoMoney-, com muita precisão, Lisboa fez um perfeito diagnóstico da economia brasileira, ao dizer que é -CARA, INEFICIENTE E POUCO INOVADORA-.

CARREGADO DE RAZÃO

Carregado de razão, Lisboa disse que o Brasil chegou a uma situação de -MEDIOCRIDADE PERSISTENTE-, sustentada por -DEPENDÊNCIA ESTATAL e DECISÕES POLÍTICAS EQUIVOCADAS. O mundo enriqueceu e a gente ficou para trás. Escolhemos ser um PAÍS MEDÍOCRE. Gostamos da mesada do governo e de um setor privado que depende do Judiciário. A conta dos juros no Brasil já passa de R$ 1 trilhão -um peso que expõe o descontrole fiscal e as distorções da economia-. Enquanto grandes setores contam com CRÉDITO SUBSIDIADO E TAXAS ESPECIAIS, boa parte dos brasileiros enfrenta custos financeiros proibitivos.

O agronegócio tem juros baratos, quem tem acesso ao BNDES também. Mas muitos pagam juros proibitivos”, disse. “O BRASIL É UM PAÍS CARO. PROTEGE EMPRESAS INEFICIENTES E NÃO ESTIMULA A INOVAÇÃO, PRODUTIVIDADE OU CRESCIMENTO ECONÔMICO.

RISCOS DE GOVERNANÇA E INSEGURANÇA JURÍDICA

Mais: alertou para RISCOS DE GOVERNANÇA E INSEGURANÇA JURÍDICA, fatores que, segundo ele, travam o ambiente de negócios e DESESTIMULAM INVESTIMENTOS PRODUTIVOS  “A Justiça do Trabalho, a Receita Federal e órgãos de controle frequentemente INTERPRETAM A LEI em vez de RESPEITÁ-LA , o que gera disfuncionalidade na economia.” Ainda que não estejamos em tragédia, vivemos um quadro de estagnação. As decisões do Estado favorecem setores com lobby, e não o conjunto da sociedade.”

Segundo o economista, o país só avança em reformas quando atinge um ponto de crise que obriga o alinhamento político. “A gente já viveu isso várias vezes. Tivemos alta inflação nos anos 80, políticas econômicas que fracassaram imensamente, e o protecionismo nos atrasou em relação ao mundo.

Ao finalizar, Lisboa classificou o cenário atual como de perda de controle institucional e falta de liderança efetiva na condução da política pública. “Hoje, a incompetência do Executivo impede uma liderança efetiva na política pública. As decisões do Congresso são fragmentadas e atendem a interesses de grupos, e o patrimonialismo é ecumênico — esquerda e direita apoiam medidas semelhantes, inclusive populistas.”

Pontocritico.com

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