RS Notícias: DEMOCRACIA QUE NÃO É DEMOCRACIA – 13.08.25

 Por Alex Pipkin – phd

 

Democracia é palavra nobre, mas no Brasil virou rótulo de mercadoria falsificada.
O que se oferece como “governo do povo” é, na realidade, uma cleptocracia ostentatória, que desfila de toga, gravata ou com tênis e relógios importados de luxo. Claro, sustentada por um pequeno grupo que se julga dono da verdade. Alguns idiotas úteis, movidos por ingenuidade ou conveniência, ajudam a alimentar o mito do “pai dos pobres” de barro.
O lulopetismo e seus aliados no STF não escondem seu apetite pelo controle absoluto. Querem moldar o discurso, policiar o comportamento, vigiar a vida das pessoas. Não por acaso, sob o pretexto de combater o “discurso de ódio”, avançam para dominar as redes sociais — o último espaço onde o cidadão comum ainda fala sem pedir licença. Por isso, esse STF brasileiro, sob a ditadura da toga, investe na censura, usando a política do medo para sufocar o pensamento crítico daqueles que ousam se opor a essa engrenagem.
Esses tecnocratas togados e “especialistas” progressistas tratam a tradição como entulho a ser varrido. Rejeitam a sabedoria acumulada por gerações e acreditam que tudo pode ser reinventado segundo suas doutrinas modernizantes. Mas, por trás da vitrine da “inovação”, o único objetivo é consolidar o poder, perpetuando o projeto que lhes garante o comando sobre a vida alheia.
Durante anos, essa máquina funcionou sem arranhões. Até que, pela primeira vez, uma parcela da elite do poder sentiu o sopro gelado da possibilidade de perder o controle. Foi o suficiente para unir, em silêncio ou às claras, os que jamais admitirão que a nação seja governada sem sua tutela.
A verdadeira democracia, aquela que vive do consentimento e da liberdade dos cidadãos, começa no indivíduo comum. No comerciante que define o preço do seu produto, no pai que educa o filho segundo seus valores, na jovem que fala o que pensa sem medo de algoritmos ou despachos judiciais. Ela floresce onde não há temor de dizer “não” ao poder.
Sob minha ótica, liberdade é muito mais importante do que a democracia! Especialmente a “Tupiniquim”, com suas cores vermelha, verde e amarela, que tanto confundem e dividem o país.
O Brasil só sairá deste cativeiro político quando essa consciência for despertada. Quando entendermos que a liberdade não é concessão estatal, mas patrimônio inalienável do cidadão. Não se trata apenas de escolher entre esquerda – festiva – ou direita, mas entre viver como gente livre ou como súdito obediente.
No fim, toda tirania começa com um gesto pequeno: calar uma voz incômoda, punir um pensamento divergente, convencer o povo de que democracia é apenas um ritual de urnas. Toda libertação começa com outro gesto, ou seja, a recusa em aceitar que a liberdade tenha dono.
Enquanto não dermos esse passo, continuaremos prisioneiros de uma ilusão.
E, como toda ilusão, ela não cai com votos; cai com coragem.

Pontocritico.com

Source: RS Notícias: DEMOCRACIA QUE NÃO É DEMOCRACIA – 13.08.25

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