DINHEIRO DO ESTADO
Antes de tudo, mais do que SABIDO, embora pouco COMPREENDIDO, o DINHEIRO DO ESTADO, tido e havido-erroneamente- pela sociedade em geral como -DINHEIRO PÚBLICO-, definitivamente NÃO CAI DO CÉU. Como tal precisa -necessariamente- ser COLETADO DA SOCIEDADE, como bem assevera o economista Adolfo Sachsida, no seu recente livro -PRINCÍPIOS DE ECONOMIA E OS DESAFIOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL- A ECONOMIA NA ERA DO PREÇO ZERO.
CONSERVADORES E PROGRESSISTAS
Entre os que ACREDITAM que o Estado tem o direito de tributar seus cidadãos existem DOIS GRANDES GRUPOS: os -CONSERVADORES e os PROGRESSISTAS-.
Os -CONSERVADORES, ou LIBERAIS CLÁSSICOS-, querem REDUZIR O TAMANHO DO ESTADO para que o mesmo possa ser SUSTENTADO POR UMA CARGA TRIBUTÁRIA AO REDOR DE 20% DO PIB (o famoso QUINTO DA COROA pelo qual Tiradentes deu sua vida).
Os -PROGRESSISTAS-, por sua vez, querem um ESTADO MAIOR, defendendo cargas tributárias elevadas que podem ficar ao redor de 40% DO PIB, sendo PROVEDOR DE MAIS BENS PÚBLICOS.
CONTO DO VIGÁRIO
Ainda assim, inúmeros políticos -tanto CONSERVADORES quanto PROGRESSISTAS-, fazem uso do CONTO DO VIGÁRIO, mais conhecido por -POPULISMO-, e como tal PROMETEM aos ingênuos ELEITORES os mais variados -DIREITOS, VANTAGENS E PROTEÇÕES- que, sabidamente, só podem ser atendidos através de AUMENTO DE IMPOSTOS ou de IRRESPONSÁVEL AUMENTO DA DÍVIDA PÚBLICA.
LULA POPULISTA
Impregnados pela fantasia -POPULISTA- que leva a crer que o GOVERNO PODE TUDO E TEM RECURSOS PARA TUDO, os ingênuos e embriagados eleitores e/ou apoiadores do presidente LULA POPULISTA não percebem que o ESTADO BRASILEIRO, por conta das absurdas concessões travestidas por VANTAGENS -IMPAGÁVEIS-, está cada dia mais ENTERRADO NOS GASTOS QUE FABRICA E NA PRÁTICA DA EXTORSÃO FISCAL.
LÓGICA POPULISTA
O fato é que boa parte da DISCUSSÃO TRIBUTÁRIA no Brasil, e no mundo, assume, equivocadamente, que ELEVAR A CARGA TRIBUTÁRIA é sempre benéfico aos mais pobres, e que apenas os ricos são contrários ao aumento da carga tributária.
Num importante texto técnico, Issler e Lima (2000) mostram que no Brasil, entre os anos de 1947 e 1992, os desajustes fiscais foram sempre corrigidos com AUMENTO DE IMPOSTOS, e não por meio da REDUÇÃO DE DESPESAS PÚBLICAS. De novo: enquanto permitirmos que o governo aumente indefinidamente seus GASTOS POPULISTAS ele continuará tributando cada vez mais a população-. Em boa parte dos países, notadamente aqueles governados por POPULISTAS, a lógica que vigora é a mesma: o governo aumenta seus gastos e depois faz o ajuste fiscal aumentando impostos.
Pontocritico.com
Leave a Reply