O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) na manhã de sábado (22/11), em Brasília, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes revogou a prisão domiciliar que Bolsonaro cumpria desde agosto, atendendo a pedido da PF, após ser identificado um risco concreto e iminente de fuga. A decisão levou em conta a convocação de uma vigília pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente à residência do pai e a tentativa de violação da tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente.
📌 Defesa contesta decisão Em nota, os advogados de Bolsonaro afirmaram que a medida causou “profunda perplexidade”, argumentando que a cronologia dos fatos está baseada em uma vigília de orações. A defesa destacou que a Constituição garante o direito de reunião e liberdade religiosa e ressaltou que Bolsonaro estava em casa, monitorado pela tornozeleira e sob vigilância policial.
Os advogados também alertaram para o estado de saúde delicado do ex-presidente, afirmando que a prisão poderia colocar sua vida em risco. A defesa informou que recorrerá da decisão.
📌 Tornozeleira em debate Questionada pela BBC News Brasil sobre a tentativa de violação do equipamento, admitida pelo próprio Bolsonaro, a defesa não respondeu. Mais tarde, o advogado Paulo Cunha Bueno declarou que a tornozeleira é “uma narrativa que tenta justificar o injustificável”, sem comentar diretamente sobre os danos causados ao dispositivo.
BBC News Brasil
Origem: RS Notícias: Bolsonaro é preso preventivamente em Brasília após decisão de Alexandre de Moraes
