A minha última esperança no Brasil será a fala de Bolsonaro na farsa que se realiza agora no STF:
a trama golpista.
Dói ver aqueles homens com altos cargos e enorme treinamento militar balbuciando, educados, sorrindo diante de Moraes, que por sua vez trocou de personagem e resolveu, de forma estratégica, diante do fato da transmissão das audiências estar acontecendo ao vivo para todo o Brasil, bancar o velho camarada, o piadista de última hora, cheio de sorrisos e mesuras para os pobres acovardados, esquecidos das suas altas patentes, das suas carreiras supostamente brilhantes.
Então são somente “isso”, esse amontoado de fragilidades que pensava impensável existir em homens treinados para a guerra?
Participam dessa imensa farsa como cordeiros prontos para o altar do sacrifício onde serão degolados por Moraes.
Melhor seria morrer de pé, de cabeça erguida, mas preferem a atitude pífia, de homens fracos, que será a imagem que restará para a História.
A condenação virá, de qualquer maneira.
A mídia militante, decadente e degradada, já baba em êxtase diante do circo mostrado nas telas, e apesar de não existir uma única prova palpável, a não ser as narrativas de uma delação realizada por um tenente-coronel apavorado, persistem em seu discurso pronto, adestrado, militante.
Também eles querem todos os “réus” condenados e presos.
Eu os detesto todos por conta da sua imensa imbecilidade.
São parte atuante do Sistema, como bons soldados seguindo as ordens dos seus senhores.
Estariam eles felizes com o que temos à frente do comando desta infeliz nação, com um tresloucado destruindo mais uma vez o país desde que chegou ao poder em 2002?
Por que protegem tanto o velho decrépito, corrupto, megalomaníaco e mitômano de carteirinha?
Diante do desastre do seu desgoverno, soa ainda mais surreal o julgamento e condenação daqueles que realizavam um bom governo e entregaram números positivos e que nos levariam a um futuro bem diferente do que vivemos agora, nas mãos da cambada.
Eu preferiria a condenação máxima a dobrar os joelhos diante do arbítrio, a se render assim de maneira tão patética.
Mas, ao que parece, já não há homens de coragem no mundo.
O ser autêntico é raridade, olhado de soslaio, com maus olhos.
E, se os bons se omitem, recuam, se acovardam, o que resta, afinal, a não ser a certeza de que os canalhas invadam tudo, nos expulsem a pontapés, e tomem o poder para todo o sempre?
Silvia Gabas’s post
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