A experiência de assistir TV aberta no Brasil está prestes a mudar com a chegada da TV 3.0, prevista para começar nas grandes capitais em 2026.
A nova geração visa integrar o sinal de transmissão tradicional com a internet, oferecendo uma experiência de usuário semelhante à dos serviços de streaming, mas mantendo o sinal aberto e gratuito.
❓ Será preciso trocar de TV?
A princípio, sim, algumas adaptações serão necessárias para aproveitar todos os novos recursos:
- TVs Atuais: Para compatibilizar as TVs que já estão no mercado com o novo padrão, será necessário adquirir conversores específicos.
- Futuras TVs: As fabricantes deverão lançar, futuramente, modelos já adaptados nativamente à TV 3.0, com antenas embutidas ou acopláveis.
- Período de Transição: Quem não puder ou não quiser comprar um conversor ou uma TV nova poderá continuar assistindo aos canais abertos normalmente, já que está previsto um período de transição de mais de uma década onde os padrões antigo e novo coexistirão.
O governo estuda a possibilidade de implementar um programa público de distribuição de conversores, semelhante à iniciativa Seja Digital (no contexto do desligamento do sinal analógico).
🚀 O que muda com a TV 3.0?
A TV 3.0 promete uma revolução na qualidade e interatividade do conteúdo:
- Qualidade de Imagem: A nova tecnologia trará resolução 4K para o sinal de antena e abrirá a possibilidade de 8K com conexão à internet. Também haverá suporte a HDR (Alto Alcance Dinâmico) e aumento da frequência de imagens de 30 para 60 quadros por segundo, resultando em imagens mais fluidas.
- Áudio Imersivo: Suporte para até 10 canais de áudio para uma experiência surround mais imersiva.
- Interatividade (via Internet):
- Participação em enquetes e votações em tempo real.
- Escolha de ângulos de câmera em eventos (como jogos).
- Acesso a conteúdos sob demanda (séries, jogos) e compras diretas pela TV.
- Acesso a serviços públicos digitais por meio de uma Plataforma Comum de Comunicação.
- Nova Interface: A busca por canais por números será substituída por aplicativos individuais de cada emissora, que aparecerão na tela inicial, priorizando as emissoras nacionais.
A migração total deve ser concluída em até 15 anos.
