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  • RS Notícias: Serviço secreto brasileiro, a Abin poderá ficar sob o controle e comando do Supremo

     

    A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tem passado por profundas mudanças de gestão desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo dessas mudanças é restaurar a credibilidade da agência, após a Polícia Federal (PF) apontar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o funcionamento de uma “Abin paralela” durante o governo Bolsonaro. Esse episódio gerou sérias preocupações sobre a atuação da agência e levou a atual gestão a adotar medidas corretivas para garantir o retorno à legalidade e à transparência no trabalho da Abin.

    De acordo com interlocutores da Abin, há uma avaliação sobre a necessidade de a agência operar sob um controle judicial, seguindo um modelo semelhante ao dos serviços de inteligência de outros países, como o Canadá e a Espanha. A proposta sugere que esse controle poderia ser exercido pelo STF ou pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por exemplo.

    Para que isso fosse implementado, seria necessário realizar uma atualização no marco legal que rege a atuação da agência. Vale ressaltar que esse marco já passou por mudanças no início do governo Lula, mas, segundo especialistas, novas atualizações podem ser necessárias para fortalecer a autonomia e a transparência da Abin.

    A principal justificativa para a implementação de um controle judicial sobre a Abin é garantir mais segurança jurídica para os servidores da agência, evitando abusos de poder e assegurando que a atuação da instituição esteja sempre em conformidade com a legislação vigente. Além disso, um controle externo traria mais força à Abin, um órgão vinculado diretamente à Presidência da República, que, atualmente, é fiscalizado principalmente pelo próprio Poder Executivo.

    Em 2024, o diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, determinou uma série de mudanças internas para aprimorar a gestão da agência. Durante esse período, foram publicadas pelo menos 50 portarias internas com o objetivo de modernizar e reestruturar a Abin. Uma das principais alterações foi a reclassificação dos documentos da agência, que passaram a ser divididos em cinco tipos, com a intenção de melhorar a organização e o controle de informações sensíveis.

    Luiz Fernando Corrêa, delegado aposentado da Polícia Federal, comandou a PF no segundo mandato de Lula e foi nomeado para dirigir a Abin no governo atual. O antecessor de Corrêa, Alexandre Ramagem, deputado bolsonarista (PL-RJ), está sendo investigado pelo STF no processo da “Abin paralela”. A PF revelou que aliados de Ramagem, que ocupavam cargos de confiança na Abin, realizaram espionagens ilegais de autoridades e tentaram obter ganhos políticos para o bolsonarista, estreitamente ligado à família Bolsonaro.

    O Sul

    Fonte: RS Notícias: Serviço secreto brasileiro, a Abin poderá ficar sob o controle e comando do Supremo

  • RS Notícias: Lula sanciona projeto de renegociação de dívidas dos Estados, com vários vetos

     Integrantes do governo disseram que o essencial do projeto aprovado no ano passado seria mantido

     

     

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com diversos vetos, o projeto que cria o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia adiantado na semana passada que o Planalto vetaria todos os dispositivos com impacto no resultado primário do Governo Central.

    O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou apoio aos vetos Lula ao projeto. Pacheco se reuniu na segunda-feira com Haddad, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), na Residência Oficial da Presidência do Senado.

    Os integrantes do governo disseram que o essencial do projeto aprovado no ano passado seria mantido, como a redução dos juros, alongamento da dívida e uso dos ativos para o abatimento da dívida. Como adiantou a reportagem na semana passada, Lula vetou o artigo permitia aos governadores utilizarem os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), criado pela reforma tributária, para abater uma parcela da dívida do Estado com a União.

    O dispositivo causava “estranhamento” à equipe econômica. “Em que pese a boa intenção do legislador, os dispositivos incorrem em vício de inconstitucionalidade ao violar o disposto no 1º do art. 159-A da Constituição, em virtude da previsão de restrição ao recebimento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional – FNDR, decorrente da possibilidade de adimplemento das dívidas dos entes federativos com a União por meio da cessão parcial ou integral do fluxo de recebíveis do referido Fundo, razão pela qual se faz imperioso o veto”, destacou o Planalto, em despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).

    O governo vetou o trecho do que permitia aos entes abaterem uma fatia de seus passivos com a União caso executem despesas, como obras, originalmente de responsabilidade do governo federal.

    “O dispositivo incorre em vício de inconstitucionalidade, pois permite a União assumir obrigações de exercícios passados sem a formalização prévia de acordos, por meio de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria, o que geraria insegurança jurídica e resultaria em renúncia de receita, comprometendo o equilíbrio financeiro da União e contrariando o disposto no art. 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e no art. 132 da Lei nº 15.080, de 30 de dezembro de 2024. Além disso, a falta de clareza na separação das responsabilidades entre entes federativos encontra grande dificuldade, uma vez que muitas atribuições são de competência concorrente, dificultando a definição dos responsáveis e o grau de responsabilidade por determinada obra”, justificou o Planalto.

    Lula também vetou os artigos que permitiam que Estados inscritos no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) – Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás – acumulassem os benefícios com o Propag, já que isso “ampliaria o impacto fiscal do Programa para a União”.

    Outro artigo vetado dispensava os Estados que solicitassem adesão ao Propag de cumprirem as metas já pactuadas no RRF. O presidente também vetou um artigo que suspendia os gatilhos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em caso de violação aos limites de despesas de pessoal pelos Estados.

    Estadão Conteúdo e Corrieo do Povo

    Source: RS Notícias: Lula sanciona projeto de renegociação de dívidas dos Estados, com vários vetos

  • RS Notícias: Juventude perde amistoso internacional para o Boca Juniors

     Verdão da Serra começou levando perigo, mas acabou sofrendo 2 a 0

     

     

    O Juventude ensaiou fazer frente, mas acabou superado e, nesta quarta-feira, perdeu seu amistoso internacional contra o Boca Juniors. A partida que serve de preparação para o Gauchão, acabou em 2 a 0, no estádio de San Nicolas de Los Arroyos, na Argentina.

    A arrancada teve o Juventude pressionando. Ênio mandou bola no travessão e Erick Farias desperdiçou na cara do goleiro.

    Os argentinos assumiram o controle, e aos 14 minutos, anotaram o 1 a 0. Kelvi tentou tirar de cabeça, mas tirou é do goleiro Marcão e anotou contra.

    O Verdão da Serra não achou mais protagonismo da partida. Logo aos quatro do segundo tempo, Merentiel ampliou para 2 a 0. Placar final do encontro.

    Correio do Povo

    Fonte: RS Notícias: Juventude perde amistoso internacional para o Boca Juniors

  • RS Notícias: Quinta-feira será de muito calor e chuva passageira no RS

     Temperaturas se elevam se forma considerável e as máximas serão altas no Estado

     

     

    A quinta-feira dos gaúchos será um dia de sol e nuvens.

    A massa de ar quente que cobre o Estado e o aumento gradual da umidade favorecem chuva de verão da tarde para a noite em diferentes áreas, mas as precipitações são irregulares e mal distribuídas. Isoladamente, a chuva pode ser forte e acompanhada de vento e granizo.

    Com o perfil mais úmido da atmosfera, as mínimas se elevam e a madrugada já não é mais agradável, como em dias anteriores. O dia será muito quente com máximas elevadas entre os vales e a Grande Porto Alegre.

     

    Veja as mínimas e máximas em algumas cidades do RS e de SC

    MetSul Meteorologia e Correio do Povo

    Source: RS Notícias: Quinta-feira será de muito calor e chuva passageira no RS

  • RS Notícias: Fios soltos seguem como problema em diversos pontos de Porto Alegre

     Problema é registrado em toda a cidade, mesmo com mutirões realizados em conjunto pela Prefeitura, CEEE e operadoras

     

     

    Apesar dos mutirões realizados para retirar fios pendurados e em desuso dos postes, o problema segue evidente em diversas regiões de Porto Alegre. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos (Smsrb), realiza os trabalhos e intervenções para reduzir os riscos à população, mas o avanço das ações ainda é limitado e considerado insuficiente pela própria Pasta, frente à dimensão do problema. Conforme a CEEE Equatorial, a responsabilidade pela instalação, manutenção e remoção dos cabos cabe exclusivamente às empresas de telecomunicações.

    De acordo com o secretário Vitorino Baseggio, a questão vai além da estética. “Já tivemos vários acidentes causados por cabos a um metro do chão. Isso é um grande risco, principalmente para os motociclistas. E nem estou falando da questão estética, que também é horrível”, ressalta.

    Um dos exemplos do risco causado pela exposição dos fios no solo, é o da cuidadora Rejane Souza, de 69 anos, moradora da rua Euclides da Cunha, no bairro Partenon. “Essas empresas de telefonia não tem a capacidade de retirar esses fios. Eu levei oito pontos na perna e fiquei com uma cicatriz por conta de uma queda”, conta. Na via em que reside, há um emaranhado de fios enrolados nas árvores, além de um monte formado por materiais já removidos – ou rompidos – que ficaram jogados na calçada.

    Situação semelhante pode ser visualizada na rua Orfanotrófio, bairro Alto Teresópolis. Em duas paradas de ônibus há a presença da fiação caída. O aposentado Gilmar Ventura Borba, de 62 anos, que mora em frente ao ponto, conta que o problema persiste há vários meses. “Minha esposa já tropeçou e quase caiu por causa desses fios. Um dia também vimos um ônibus passar e, na mesma hora, a fiação caiu e foi arrancada. Por sorte, um motociclista que seguia atrás não foi atingido. Isso é uma nojeira e, infelizmente, está em toda a cidade”, afirma.

    O secretário Baseggio destaca que os fios não identificados, muitos pertencentes a empresas que não operam mais no mercado, representam a maior parte do problema. Desde janeiro de 2024, a Prefeitura intensificou a remoção de cabos em condições irregulares, acumulando mais de 80 toneladas de material retirado em cerca de 180 vias da cidade.

    O trabalho, porém, foi interrompido pela enchente de maio e retomado em julho, inicialmente com uma empresa terceirizada e, depois, com equipes municipais. Atualmente, a limpeza ocorre três vezes por semana, priorizando locais com maior número de ocorrências reportadas via 156.

    Em decisão judicial proferida no final de 2024, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou que empresas como Vivo, Claro, TIM, Oi e CEEE participem ativamente dos mutirões organizados pela Prefeitura. A ação visa responsabilizar as concessionárias pela ausência de manutenção das fiações, como exige a legislação municipal.

    Ainda assim, segundo Baseggio, a resposta dessas empresas é tímida. “Gostaria que fosse aumentada a responsabilização da CEEE na fiscalização, pois o que percebo atualmente é uma ação tímida diante do problema”, afirma.

    A distribuidora diz que realiza inspeções periódicas para identificar situações de risco e notifica as operadoras, que devem providenciar a regularização. “Quando há situações que oferecem perigo iminente à segurança pública, a CEEE Equatorial pode realizar intervenções pontuais para neutralizar o risco, sempre observando os procedimentos técnicos e regulatórios aplicáveis”, explica, em nota.

    O secretário de Serviços Urbanos admite que os esforços municipais têm sido insuficientes para solucionar a questão. “Pretendemos duplicar as equipes, mas temos a ciência que, ainda assim, não será suficiente”, reconhece Baseggio.

    Em situações emergenciais, as equipes utilizam grampos para suspender cabos baixos e minimizar riscos imediatos. Baseggio também defende que a CEEE amplie sua fiscalização para evitar a instalação de empresas clandestinas.

    A população de Porto Alegre pode continuar reportando ocorrências pelo 156, mas a solução definitiva ainda parece distante. “É um trabalho bem complexo e a gente quase não consegue visualizar os resultados, dado o tamanho do problema”, admite o secretário.

    O que diz a CEEE Equatorial

    Procurada para abordar a situação, a CEEE Equatorial se manifestou através de uma nota de esclarecimento, em que afirma reforçar seu compromisso com a com a segurança e a organização do espaço público, atuando com a fiscalização. A distribuidora afirma que a “responsabilidade pela instalação, manutenção e remoção dos cabos cabe exclusivamente às empresas de telecomunicações, conforme estabelece a regulamentação vigente da Aneel”.

    Confira a nota na íntegra:

    “A CEEE Equatorial reforça seu compromisso com a segurança e a organização do espaço público ao atuar de maneira proativa na fiscalização e no suporte ao uso adequado de sua infraestrutura de distribuição elétrica. Sobre a questão do uso dos postes para prestação de outros serviços que não de distribuição de energia elétrica, esclarece que a responsabilidade pela instalação, manutenção e remoção dos cabos cabe exclusivamente às empresas de telecomunicações, conforme estabelece a regulamentação vigente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

    A empresa realiza inspeções periódicas para identificar situações de risco e notifica as operadoras, que devem providenciar a regularização. Quando há situações que oferecem perigo iminente à segurança pública, a CEEE Equatorial pode realizar intervenções pontuais para neutralizar o risco, sempre observando os procedimentos técnicos e regulatórios aplicáveis.

    Entendemos a importância de soluções que promovam o saneamento e a modernização das infraestruturas compartilhadas e acompanhamos de perto as discussões em andamento entre Aneel, Anatel e outros órgãos reguladores. Estamos à disposição para colaborar com iniciativas que busquem maior eficiência e segurança no uso das redes.

    Em caso de dúvidas ou necessidade de informações adicionais, a CEEE Equatorial permanece à disposição para atender as demandas da sociedade e das autoridades competentes.”

     


     

    Correio do Povo

    Source: RS Notícias: Fios soltos seguem como problema em diversos pontos de Porto Alegre