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  • RS Notícias: Gripe aviária deve beneficiar exportações brasileiras de carne de frango

    Avanço da doença, inclusive em países fornecedores, favorece oferta nacional da proteína, com possibilidade de ampliar bons resultados de 2024

     

     

     

    Depois de encerrar 2024 com crescimento de 3% no volume das exportações de carne de frango, o Brasil poderá registrar novo aumento nos embarques no decorrer de 2025 em razão do avanço dos casos de influenza aviária mundo afora. A previsão, sem “celebrar a desgraça alheia”, é do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. De acordo com o dirigente, há possibilidade de o Brasil complementar a produção e exportação de outras nações que hoje enfrentam a patologia.

    “É natural que, havendo um aumento, como temos hoje, de casos em Portugal, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Ucrânia, Polônia e Estados Unidos, o Brasil seja chamado a exportar mais”, disse Santin, salientando que alguns desses países desempenham papel importante no abastecimento do mercado mundial.

    “A Polônia é uma grande exportadora. A França é exportadora. Lá, aves foram vacinadas e, mesmo assim, infectadas pela influenza aviária”, acrescentou. No final de dezembro, no Japão, houve a confirmação do 19º surto da gripe aviária, que resultou no abate de cerca de 50 mil frangos.

    Santin destaca a sanidade atingida pelo Brasil e pelo continente em relação à patologia.

    “Só temos (casos de gripe aviária) em aves silvestres e de fundo de quintal”, diz o presidente da ABPA.

    De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), entre 2022 e 2024 foram realizadas 3.662 investigações para avaliar possíveis focos de gripe aviária no país, com 1.014 amostras coletadas. No total, foram identificados 166 focos, todos relacionados a aves silvestres ou de subsistências e mamíferos silvestres (leões marinhos). Dos resultados positivos, seis ocorreram no Rio Grande do Sul.

    O único caso que atingiu aves de destinação comercial ocorreu em julho do ano passado, em um aviário em Anta Gorda, no Vale do Taquari, com animais contaminados pela Doença de Newcastle. Em outubro, 90 dias depois de exterminado o foco, a Organização Mundial de Saúde Animal reconheceu o fim do surto no Brasil.

    “Não é à toa que crescemos mais de 3% (em 2024, na comparação com 2023) no volume de exportação de carne de frango. Agora, as primeiras parciais do ano mostram que a manutenção de médias acima de 400 mil toneladas por mês deve acontecer em janeiro, começando do ano de uma maneira bem positiva”, comemora Santin.

    Mais grave

    Os Estados Unidos enfrentam a crise mais grave. No último fim de semana, o estado da Geórgia e o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura do país confirmaram um diagnóstico positivo de gripe aviária em operação comercial. Foi a primeira vez que isso ocorreu desde o início do surto nos EUA, em 2022, informou uma autoridade de agricultura da Geórgia, conforme a Agência Estado. A Geórgia se destaca como umas das principais regiões dos Estados Unidos na produção de carne de frango e de ovos.

    No dia 6 de janeiro, o estado da Louisiana registrou a primeira morte humana associada ao vírus H5N1 desde que a gripe aviária começou a se alastrar pelo planeta, em 2020. A vítima foi um homem com mais de 65 anos, que sofria de outras doenças, segundo informou a Agência Estado.

    O presidente da ABPA explicou que os Estados Unidos trabalham com os mesmos aparatos e utilizam as mesmas técnicas adotadas no Brasil para combater a doença. Há uma diferente importante, no entanto, em relação à captação de águas.

    “Lá tem algo que evitamos no Brasil, que é buscar água em lagos abertos. Temos de pegar água só de locais enclausurados, poços fechados onde não há possibilidade de uma ave silvestre infectada ter acesso. Ela deixa o vírus num receptáculo de água, que depois é dividido com aves industriais. Nos Estados Unidos, isso é mais comum”, afirma Santin.

     

    Correio do Povo

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  • Calor intenso perdura no RS nesta quarta

    Estado terá mais um dia de temperaturas muito elevadas

     

     

     

    O sol predomina no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira em dia de tempo aberto e nuvens esparsas.

    A massa de ar seco e quente sobre o Estado ganha força, trazendo calor intenso em muitas cidades. Máximas próximas de 40ºC são esperadas no Noroeste do território gaúcho. A Grande Porto Alegre terá marcas de 33ºC a 35ºC na maioria das cidades. Vai fazer calor até na Serra Gaúcha com 32ºC a 34ºC em algumas cidades.

    Com o sol e o tempo aberto, alerta-se que os índices UV devem ser extremos, exigindo cuidado com a pele.

     

    Veja as mínimas e máximas em algumas cidades do RS e de SC

     

    MetSul Meteorologia e Correio do Povo

    Calor intenso perdura no RS nesta quarta

  • RS Notícias: Governo federal fica sem dinheiro suficiente para pagar Auxílio Gás este ano

     



    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou sem dinheiro suficiente para pagar todas as parcelas do Auxílio Gás em 2025. O programa atende famílias de baixa renda com uma ajuda financeira para compra do gás de cozinha a cada dois meses.

    Sem o Orçamento deste ano aprovado no Congresso, o programa ainda não recebeu autorização orçamentária para pagamento neste ano. Mesmo com a aprovação, o valor previsto pelo governo é suficiente para transferência de apenas uma das cinco parcelas necessárias para atender os beneficiários, uma vez que o governo tentou tirar o programa do Orçamento no ano passado.

    O Ministério do Desenvolvimento Social, que cuida do programa, afirmou que não tem previsão para o pagamento do benefício nem definição de um calendário para o repasse das parcelas neste ano. As respostas “só virão após aprovação do Orçamento de 2025″, de acordo com a pasta.

    Enquanto o Ministério do Planejamento, responsável pela elaboração do Orçamento, afirmou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) autoriza o pagamento provisório do valor previsto no Orçamento (suficiente apenas para uma parcela) até que a Lei Orçamentária seja aprovada no Congresso Nacional, mas que o Ministério do Desenvolvimento Social ainda não fez o pedido para a liberação do recurso porque a primeira parcela é paga em fevereiro.

    No Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop) do governo federal, onde aparecem os gastos da União, o valor autorizado para o Auxílio Gás está zerado, diferente de outras ações que podem ser executadas de forma provisória até a aprovação do Orçamento, como aposentadorias, salários, saúde e resposta a desastres naturais.

    No ano passado, o governo bloqueou recursos do Auxílio Gás para cobrir despesas obrigatórias e cumprir o arcabouço fiscal. Em dezembro, o Executivo desfez o bloqueio e a verba foi devolvida para o programa, com o corte em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).

    Agora, em 2025, a situação é diferente. O Orçamento, que autoriza os gastos da União, ainda não foi aprovado pelo Congresso Nacional. A suspensão das emendas parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal (STF) fez deputados e senadores atrasarem a votação da peça orçamentária.

    Além disso, o valor previsto na proposta orçamentária – de R$ 600 milhões – é insuficiente para o Auxílio Gás, se o Orçamento for aprovado do jeito que está. Para ter a verba toda, o governo teria de aumentar os recursos previstos, mas para isso precisaria tirar o dinheiro de algum lugar e ainda aprovar a alteração no Legislativo.

    O Auxílio Gás protagonizou uma tentativa do governo de mudar a sistemática do programa driblando as regras fiscais. No ano passado, o Poder Executivo mandou um projeto para o Congresso propondo que a verba deixasse de custeada com o Orçamento da União e passasse a ser operada pela Caixa com o dinheiro que empresas de petróleo depositam no Fundo Social. A proposta não foi aprovada.

    A manobra faria com que a União perdesse arrecadação e ainda que as despesas saíssem dos limites do arcabouço fiscal. Técnicos do Ministério da Fazenda alertaram para o risco de fraude e de as despesas serem classificadas como irregulares. Mesmo assim, o ministro da pasta, Fernando Haddad, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinaram o projeto.

    O Orçamento de 2025 foi enviado ao Congresso com R$ 600 milhões para o Auxílio Gás, um corte de 84% em relação ao valor original, já incorporando as mudanças do projeto. Diante dos questionamentos, Haddad e o número dois da Fazenda, o secretário-executivo Dario Durigan, anunciaram que o Auxílio Gás voltaria para as balizas normais do Orçamento, o que ainda não aconteceu.

    Atualmente, o Auxílio Gás está sem recursos suficientes dentro e fora do Orçamento. O programa foi criado em 2021, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em meio à pandemia de covid-19 e ao uso crescente de lenha e fogões improvisados para o consumo de alimentos por famílias pobres. O benefício foi criado para durar cinco anos – até 2026 – e não virou uma despesa obrigatória do governo federal, mas está sujeita a dinheiro disponível, o que levou aos cortes e à nova proposta.

    Rio Grande Notícias Atuais

    Fonte: https://www.facebook.com/RGNotAtuais/photos/governo-federal-fica-sem-dinheiro-suficiente-para-pagar-aux%C3%ADlio-g%C3%A1s-este-anoo-go/1173379634792344/?_rdr

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  • RS Notícias: Trump assina ordem executiva para tirar EUA do acordo climático de Paris

    Críticos alertam que a medida poderia incentivar outros grandes emissores, como China e Índia, a reduzirem seus próprios compromissos

     

     

     

    O presidente americano, Donald Trump, assinou, nesta segunda-feira (20), uma ordem executiva para tirar, pela segunda vez, os Estados Unidos do Acordo climático de Paris, um ato desafiador para os esforços globais para enfrentar o aquecimento global, enquanto eventos climáticos extremos se espalham pelo mundo.

    Em seguida, Trump assinou uma carta formal dirigida à ONU, notificando a organização sobre a decisão do país de deixar o acordo histórico de 2015, que busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que impulsionam as mudanças climáticas.

    A saída do acordo levaria um ano após a apresentação da notificação formal às Nações Unidas, que patrocinam as negociações globais sobre o clima.

    Críticos alertam que a medida poderia incentivar outros grandes emissores, como China e Índia, a reduzirem seus próprios compromissos.

    Essa decisão ocorre em um momento em que as temperaturas médias globais ultrapassaram pela primeira vez, nos últimos dois anos, o limite crítico de aquecimento de 1,5ºC, destacando a urgência de ações climáticas.

    O secretário executivo da ONU para Mudança Climática, Simon Stiell, afirmou para Trump que “a porta continua aberta” para o retorno ao acordo.

    Stiell enfatizou que “o crescimento global das energias limpas — avaliado em 2 trilhões de dólares (R$ 12 trilhões) apenas no ano passado — é o acordo de crescimento econômico da década. Adotá-lo significa enormes benefícios, milhões de empregos e ar limpo”.

    “A retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris é lamentável, mas a ação climática multilateral demonstrou sua resiliência e é mais forte do que as políticas de um único país”, declarou Laurence Tubiana, diretora-geral da Fundação Europeia para o Clima e uma das principais arquitetas do Acordo de Paris.

    Mais exploração, menos veículos elétricos

    Trump utilizou seu discurso de posse para adiantar uma série de decretos federais de grande alcance relacionados à energia, com o objetivo de desfazer o legado climático de Joe Biden.

    “A crise inflacionária foi causada por gastos excessivos massivos e pelo aumento dos preços da energia, e é por isso que hoje também declararei uma emergência energética nacional. Vamos ‘perfurar, querida, perfurar!’”, disse Trump.

    “Voltaremos a ser uma nação rica, e é esse ouro líquido sob nossos pés que ajudará a alcançar isso”, acrescentou.

    Elogios e críticas

    As promessas de Trump foram bem recebidas por líderes da indústria de energia, que enxergam as políticas da administração como um retorno à era do “domínio energético americano”.

    “A indústria americana de petróleo e gás natural está pronta para trabalhar com a nova administração para oferecer soluções energéticas de bom senso, como os americanos votaram”, afirmou Mike Sommers, presidente e CEO do Instituto Americano de Petróleo.

    No entanto, as promessas provocaram indignação imediata entre defensores do meio ambiente, que argumentam que dobrar a produção de combustíveis fósseis ignora os desafios urgentes das mudanças climáticas.

    “Essa declaração é mais uma prova de que Trump parece não reconhecer o mundo real”, disse à AFP Athan Manuel, diretor do programa de proteção da terra do Sierra Club.

    “Os Estados Unidos estão produzindo mais energia, mais petróleo e gás do que qualquer país já produziu.”

    A declaração de Trump ocorre apesar do consenso científico de que a queima de combustíveis fósseis levou as temperaturas globais a níveis sem precedentes, contribuindo para desastres climáticos cada vez mais graves.

    AFP e Correio do Povo

    Source: RS Notícias: Trump assina ordem executiva para tirar EUA do acordo climático de Paris

  • RS Notícias: Lea Thompson: Uma Viagem no Tempo e Além

     

     


     

    Lea Thompson é um nome que se tornou sinônimo de nostalgia para muitos, principalmente por sua icônica interpretação de Lorraine Baines McFly na trilogia De Volta para o Futuro. Mas a trajetória da atriz vai muito além desse papel marcante.

    Uma carreira versátil

    Nascida em Rochester, Minnesota, em 1961, Lea Thompson iniciou sua carreira na década de 1980, participando de diversas produções. Além de sua atuação em De Volta para o Futuro, ela se destacou em filmes como A Família Buscapé e Dennis, o Pimentinha.

    No entanto, foi na televisão que Lea encontrou um novo público. A série Caroline in the City a consolidou como uma das atrizes mais populares da década de 1990. Nela, ela interpretou uma cartunista em busca do amor em Nova York, um papel que a permitiu mostrar sua versatilidade e talento para a comédia.

    Momentos importantes da carreira

    • De Volta para o Futuro: Sem dúvida, o papel que a consagrou mundialmente. Sua química com Michael J. Fox e Christopher Lloyd foi fundamental para o sucesso da trilogia.
    • Caroline in the City: A série que a levou de volta ao topo da fama, mostrando um lado mais maduro e cômico da atriz.
    • Direção: Além de atuar, Lea Thompson também se aventurou na direção, trabalhando em séries como Switched at Birth.
    • Mãe e atriz: Lea é casada com o diretor Howard Deutch e mãe de duas atrizes, Zoey Deutch e Madelyn Deutch, mostrando que o talento artístico corre na família.

    Um legado duradouro

    Lea Thompson é uma atriz completa, capaz de transitar por diversos gêneros e conquistar o público com sua simpatia e talento. Seu legado vai além de De Volta para o Futuro, e sua carreira continua a inspirar novas gerações de atores e diretores.

    Source: RS Notícias: Lea Thompson: Uma Viagem no Tempo e Além

  • RS Notícias: Trump assina decretos de indulto para vários invasores do Capitólio

    Mais de 1,5 mil não precisarão cumprir penas nos EUA

     

     

     

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, nesta segunda-feira (20), o indulto para cerca de 1.500 participantes da invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Pouco antes, o novo mandatário havia anunciado que exerceria seu poder para emitir perdões em seu primeiro dia no cargo, uma de suas promessas de campanha.

    ‘É pelo 6 de janeiro, para os reféns, aproximadamente 1.500 pessoas que serão completamente indultadas’, disse Trump ao assinar o decreto no Salão Oval, acrescentando que o ato incluía comutações de penas. Trump, com frequência, questiona a gravidade da invasão ao Capitólio, um evento que ele qualificou como um ‘dia de amor’ e de ‘efusão de afeto’ direcionada para ele.

    Em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do republicano, movidos por suas acusações sem provas de fraude eleitoral, invadiram o Capitólio, santuário da democracia americana, na tentativa de impedir a certificação da vitória de seu adversário, o democrata Joe Biden.

    AFP e Correio do Povo

    Source: RS Notícias: Trump assina decretos de indulto para vários invasores do Capitólio

  • RS Notícias: Trump decretará emergência nacional na fronteira com o México

    O presidente enfatizou que vai restabelecer o programa conhecido como “Fique no México”, adotado em seu primeiro mandato

     

     

     

    Donald Trump vai emitir uma série de ordens executivas destinadas a mudar a forma como os Estados Unidos lidam com temas de cidadania e imigração, e decretará emergência nacional na fronteira com o México, disse, nesta segunda-feira (20), o presidente recém-empossado em seu primeiro discurso à frente da Casa Branca.

    Trump, que assumiu a Presidência nesta segunda, deve começar a trabalhar imediatamente depois de sua posse com uma série de decretos destinados a reduzir drasticamente o número de migrantes que entram no país.

    “Primeiro, vou declarar uma emergência nacional na nossa fronteira sul” com o México, disse o presidente no Capitólio, onde foi ovacionado.

    “Toda entrada ilegal será detida e começaremos o processo de devolução de milhões e milhões de estrangeiros criminosos a seus locais de procedência”, acrescentou.

    O presidente enfatizou que vai restabelecer o programa conhecido como “Fique no México”, adotado em seu primeiro mandato, que obriga aos solicitantes de asilo permanecerem no país vizinho até terem uma audiência em uma corte migratória nos Estados Unidos.

    O agora ex-presidente democrata Joe Biden suspendeu a aplicação desta política, que requer a colaboração do México, após chegar ao poder, em 2021.

    “Vou enviar tropas para a fronteira sul para repelir a invasão desastrosa do nosso país”, acrescentou Trump.

    Audiências migratórias canceladas

    A primeira ação materializada nesta segunda foi a inabilitação do aplicativo CBP One, que em seus dois anos de vigência permitiu a quase um milhão de imigrantes agendarem uma audiência para entrar legalmente nos Estados Unidos em busca de asilo.

    “A partir de 20 de janeiro de 2025, as funcionalidades do CBP One™, que anteriormente permitiam aos estrangeiros em situação ilegal apresentar informação antecipada e programar audiências em oito portos de entrada da fronteira sudoeste não estão mais disponíveis, e as audiências existentes foram canceladas”.

    A medida tornou sem validade as audiências pendentes, cerca de 30 mil, de acordo com a imprensa americana.

    Mais cedo, Anna Kelly, vice-secretária de imprensa da Casa Branca da nova administração, detalhou que Trump emitirá, na segunda-feira, dez ordens executivas relacionadas com temas fronteiriços.

    A declaração de emergência nacional “manda os militares darem prioridade às fronteiras e à integridade territorial”.

    Trump, que centrou sua campanha em um discurso anti-imigração e cujas políticas ganharam popularidade até mesmo nas comunidades de imigrantes radicados nos Estados Unidos, também pleiteia pôr fim aos direitos ao asilo e de solo (ius soli), que garante a cidadania automática a todo nascido no país.

    “Vamos pôr fim ao asilo (…), o que abre um processo imediato de remoção sem a possibilidade de asilo. Em seguida, vamos pôr fim ao direito à cidadania por nascimento”, disse a funcionária.

    O direito à cidadania por nascimento está contemplado na 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, mas Kelly disse que as ações que Trump adotar devem “esclarecer” o texto.

    “O governo federal não reconhecerá o direito à cidadania por nascimento de forma automática aos filhos de estrangeiros ilegais que nasceram nos Estados Unidos”, acrescentou.

    Kelly também destacou que será ampliado o muro que se estende por boa parte dos 3.145 km da fronteira terrestre entre o México e os Estados Unidos.

    Assim como “desenvolver alianças federais e regionais para aplicar as políticas e prioridades migratórias”.

    A funcionária disse que a gestão Trump também planeja impor a pena de morte contra estrangeiros em situação ilegal que cometerem crimes capitais como o homicídio.

    “Isto estimula as agências estatais e aos procuradores distritais a apresentar cargos capitais por estes delitos. Trata-se de segurança nacional”, disse.

    “Desafios legais”

    Trump, que usou políticas sanitárias para bloquear o acesso de imigrantes através da fronteira sul, busca reverter medidas adotadas por Biden, que enfrentou enormes desafios legais para facilitar o acesso ao asilo e proteger certos grupos de imigrantes que chegaram ao país após fugirem de países como a Venezuela e a Nicarágua.

    O presidente recém-empossado prometeu realizar a maior operação de deportações da história dos Estados Unidos, entre outras ações que, de acordo com especialistas, não são simples de executar e podem causar graves prejuízos aos Estados Unidos.

    Aaron Reichlin-Melnick, do American Immigration Council, disse à AFP que a tentativa de eliminar o direito à cidadania por nascimento enfrentará “rápidos desafios legais”.

    “A 14ª Emenda é clara (a respeito de que) cada pessoa que nasce nos Estados Unidos é um cidadão, com algumas exceções como os filhos de diplomatas estrangeiros”, disse à AFP.

    “Um presidente não pode eliminar isto com uma ordem executiva”, ampliou.

    O advogado esclareceu que o sistema migratório dos Estados Unidos “está muito desfasado”, e que “instaurar novas proibições de entrada fará com que o sistema de imigração legal dos Estados Unidos se torne ainda mais complexo, caro e difícil de navegar”.

    AFP e Correio do Povo

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  • RS Notícias: Lula: Em nome do governo brasileiro, cumprimento Trump pela sua posse

    Trump tomou posse nesta segunda-feira, 20, para um novo mandato como presidente americano

     

     

     

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprimentou o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu perfil no X, antigo Twitter. Lula e Trump são expoentes de campos políticos adversários no mundo. O americano tomou posse nesta segunda-feira, 20, para um novo mandato como presidente americano.

    “Em nome do governo brasileiro, cumprimento o presidente Donald Trump pela sua posse. As relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica. Nossos países nutrem fortes laços em diversas áreas, como o comércio, a ciência, a educação e a cultura. Estou certo de que podemos seguir avançando nessas e outras parcerias. Desejo ao presidente Trump um mandato exitoso, que contribua para a prosperidade e o bem-estar do povo dos Estados Unidos e um mundo mais justo e pacífico”, afirmou o presidente brasileiro.

    Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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  • RS Notícias: Deputado do RS fica 5h na fila e não consegue entrar em comício de Trump

    Maurício Marcon (Podemos) relatou que ele e a mulher andaram apenas meia quadra e ficaram de pé em meio a neve

     

     

     

    O deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) relatou dificuldades para participar de eventos relacionados à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Marcon disse ter passado cinco horas na fila, mas não ter conseguido acesso ao comício de apoiadores realizado no domingo, 19.

    Segundo o deputado, ele e a mulher andaram apenas “meia quadra” durante o tempo de espera, permanecendo em pé debaixo de neve. “Não é do meu feitio, mas não dá mais para aguentar”, desabafou em uma publicação no Instagram. “Estamos exaustos, a fila praticamente não anda, acho que o esquema de segurança é muito forte”, lamentou.

    Já nesta segunda-feira, 20, Marcon tentou entrar na Capital One Arena, para o desfile de Trump após a posse. Por isso, ele perdeu um encontro entre deputados brasileiros e Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano.

    Também havia uma intenção de os parlamentares assistirem à cerimônia de posse em frente ao Capitólio. Mas as baixas temperaturas levaram à transferência para uma área interna do prédio do Congresso. Por conta da mudança, o deputado e a mulher acompanharam a posse de um telão em um hotel.

    Marcon integra a comitiva da oposição brasileira que viajou a Washington para acompanhar a posse de Trump. O grupo inclui integrantes da família Bolsonaro e parlamentares aliados.

    Outra deputada da comitiva que também não conseguiu comparecer a um evento anterior à posse foi a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ela relatou neste domingo ter sofrido um acidente durante um voo da American Airlines. Segundo a parlamentar, ela foi atingida no nariz por um painel enquanto tentava pegar um absorvente no banheiro da aeronave, o que teria impedido sua presença em um evento em Washington.

    O governo brasileiro foi representado na posse de Trump por Maria Luiza Viotti, embaixadora do País em Washington. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi ao evento.

    Bolsonaro não participou da solenidade pois está com o passaporte retido pela investigação por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A defesa do ex-presidente solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução do documento, mas teve o pedido negado pelo ministro Alexandre de Moraes.

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