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  • RS Notícias: Trump assina ordem executiva para tirar EUA do acordo climático de Paris

    Críticos alertam que a medida poderia incentivar outros grandes emissores, como China e Índia, a reduzirem seus próprios compromissos

     

     

     

    O presidente americano, Donald Trump, assinou, nesta segunda-feira (20), uma ordem executiva para tirar, pela segunda vez, os Estados Unidos do Acordo climático de Paris, um ato desafiador para os esforços globais para enfrentar o aquecimento global, enquanto eventos climáticos extremos se espalham pelo mundo.

    Em seguida, Trump assinou uma carta formal dirigida à ONU, notificando a organização sobre a decisão do país de deixar o acordo histórico de 2015, que busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que impulsionam as mudanças climáticas.

    A saída do acordo levaria um ano após a apresentação da notificação formal às Nações Unidas, que patrocinam as negociações globais sobre o clima.

    Críticos alertam que a medida poderia incentivar outros grandes emissores, como China e Índia, a reduzirem seus próprios compromissos.

    Essa decisão ocorre em um momento em que as temperaturas médias globais ultrapassaram pela primeira vez, nos últimos dois anos, o limite crítico de aquecimento de 1,5ºC, destacando a urgência de ações climáticas.

    O secretário executivo da ONU para Mudança Climática, Simon Stiell, afirmou para Trump que “a porta continua aberta” para o retorno ao acordo.

    Stiell enfatizou que “o crescimento global das energias limpas — avaliado em 2 trilhões de dólares (R$ 12 trilhões) apenas no ano passado — é o acordo de crescimento econômico da década. Adotá-lo significa enormes benefícios, milhões de empregos e ar limpo”.

    “A retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris é lamentável, mas a ação climática multilateral demonstrou sua resiliência e é mais forte do que as políticas de um único país”, declarou Laurence Tubiana, diretora-geral da Fundação Europeia para o Clima e uma das principais arquitetas do Acordo de Paris.

    Mais exploração, menos veículos elétricos

    Trump utilizou seu discurso de posse para adiantar uma série de decretos federais de grande alcance relacionados à energia, com o objetivo de desfazer o legado climático de Joe Biden.

    “A crise inflacionária foi causada por gastos excessivos massivos e pelo aumento dos preços da energia, e é por isso que hoje também declararei uma emergência energética nacional. Vamos ‘perfurar, querida, perfurar!’”, disse Trump.

    “Voltaremos a ser uma nação rica, e é esse ouro líquido sob nossos pés que ajudará a alcançar isso”, acrescentou.

    Elogios e críticas

    As promessas de Trump foram bem recebidas por líderes da indústria de energia, que enxergam as políticas da administração como um retorno à era do “domínio energético americano”.

    “A indústria americana de petróleo e gás natural está pronta para trabalhar com a nova administração para oferecer soluções energéticas de bom senso, como os americanos votaram”, afirmou Mike Sommers, presidente e CEO do Instituto Americano de Petróleo.

    No entanto, as promessas provocaram indignação imediata entre defensores do meio ambiente, que argumentam que dobrar a produção de combustíveis fósseis ignora os desafios urgentes das mudanças climáticas.

    “Essa declaração é mais uma prova de que Trump parece não reconhecer o mundo real”, disse à AFP Athan Manuel, diretor do programa de proteção da terra do Sierra Club.

    “Os Estados Unidos estão produzindo mais energia, mais petróleo e gás do que qualquer país já produziu.”

    A declaração de Trump ocorre apesar do consenso científico de que a queima de combustíveis fósseis levou as temperaturas globais a níveis sem precedentes, contribuindo para desastres climáticos cada vez mais graves.

    AFP e Correio do Povo

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  • RS Notícias: Lea Thompson: Uma Viagem no Tempo e Além

     

     


     

    Lea Thompson é um nome que se tornou sinônimo de nostalgia para muitos, principalmente por sua icônica interpretação de Lorraine Baines McFly na trilogia De Volta para o Futuro. Mas a trajetória da atriz vai muito além desse papel marcante.

    Uma carreira versátil

    Nascida em Rochester, Minnesota, em 1961, Lea Thompson iniciou sua carreira na década de 1980, participando de diversas produções. Além de sua atuação em De Volta para o Futuro, ela se destacou em filmes como A Família Buscapé e Dennis, o Pimentinha.

    No entanto, foi na televisão que Lea encontrou um novo público. A série Caroline in the City a consolidou como uma das atrizes mais populares da década de 1990. Nela, ela interpretou uma cartunista em busca do amor em Nova York, um papel que a permitiu mostrar sua versatilidade e talento para a comédia.

    Momentos importantes da carreira

    • De Volta para o Futuro: Sem dúvida, o papel que a consagrou mundialmente. Sua química com Michael J. Fox e Christopher Lloyd foi fundamental para o sucesso da trilogia.
    • Caroline in the City: A série que a levou de volta ao topo da fama, mostrando um lado mais maduro e cômico da atriz.
    • Direção: Além de atuar, Lea Thompson também se aventurou na direção, trabalhando em séries como Switched at Birth.
    • Mãe e atriz: Lea é casada com o diretor Howard Deutch e mãe de duas atrizes, Zoey Deutch e Madelyn Deutch, mostrando que o talento artístico corre na família.

    Um legado duradouro

    Lea Thompson é uma atriz completa, capaz de transitar por diversos gêneros e conquistar o público com sua simpatia e talento. Seu legado vai além de De Volta para o Futuro, e sua carreira continua a inspirar novas gerações de atores e diretores.

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  • RS Notícias: Trump assina decretos de indulto para vários invasores do Capitólio

    Mais de 1,5 mil não precisarão cumprir penas nos EUA

     

     

     

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou, nesta segunda-feira (20), o indulto para cerca de 1.500 participantes da invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Pouco antes, o novo mandatário havia anunciado que exerceria seu poder para emitir perdões em seu primeiro dia no cargo, uma de suas promessas de campanha.

    ‘É pelo 6 de janeiro, para os reféns, aproximadamente 1.500 pessoas que serão completamente indultadas’, disse Trump ao assinar o decreto no Salão Oval, acrescentando que o ato incluía comutações de penas. Trump, com frequência, questiona a gravidade da invasão ao Capitólio, um evento que ele qualificou como um ‘dia de amor’ e de ‘efusão de afeto’ direcionada para ele.

    Em 6 de janeiro de 2021, centenas de apoiadores do republicano, movidos por suas acusações sem provas de fraude eleitoral, invadiram o Capitólio, santuário da democracia americana, na tentativa de impedir a certificação da vitória de seu adversário, o democrata Joe Biden.

    AFP e Correio do Povo

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  • RS Notícias: Trump decretará emergência nacional na fronteira com o México

    O presidente enfatizou que vai restabelecer o programa conhecido como “Fique no México”, adotado em seu primeiro mandato

     

     

     

    Donald Trump vai emitir uma série de ordens executivas destinadas a mudar a forma como os Estados Unidos lidam com temas de cidadania e imigração, e decretará emergência nacional na fronteira com o México, disse, nesta segunda-feira (20), o presidente recém-empossado em seu primeiro discurso à frente da Casa Branca.

    Trump, que assumiu a Presidência nesta segunda, deve começar a trabalhar imediatamente depois de sua posse com uma série de decretos destinados a reduzir drasticamente o número de migrantes que entram no país.

    “Primeiro, vou declarar uma emergência nacional na nossa fronteira sul” com o México, disse o presidente no Capitólio, onde foi ovacionado.

    “Toda entrada ilegal será detida e começaremos o processo de devolução de milhões e milhões de estrangeiros criminosos a seus locais de procedência”, acrescentou.

    O presidente enfatizou que vai restabelecer o programa conhecido como “Fique no México”, adotado em seu primeiro mandato, que obriga aos solicitantes de asilo permanecerem no país vizinho até terem uma audiência em uma corte migratória nos Estados Unidos.

    O agora ex-presidente democrata Joe Biden suspendeu a aplicação desta política, que requer a colaboração do México, após chegar ao poder, em 2021.

    “Vou enviar tropas para a fronteira sul para repelir a invasão desastrosa do nosso país”, acrescentou Trump.

    Audiências migratórias canceladas

    A primeira ação materializada nesta segunda foi a inabilitação do aplicativo CBP One, que em seus dois anos de vigência permitiu a quase um milhão de imigrantes agendarem uma audiência para entrar legalmente nos Estados Unidos em busca de asilo.

    “A partir de 20 de janeiro de 2025, as funcionalidades do CBP One™, que anteriormente permitiam aos estrangeiros em situação ilegal apresentar informação antecipada e programar audiências em oito portos de entrada da fronteira sudoeste não estão mais disponíveis, e as audiências existentes foram canceladas”.

    A medida tornou sem validade as audiências pendentes, cerca de 30 mil, de acordo com a imprensa americana.

    Mais cedo, Anna Kelly, vice-secretária de imprensa da Casa Branca da nova administração, detalhou que Trump emitirá, na segunda-feira, dez ordens executivas relacionadas com temas fronteiriços.

    A declaração de emergência nacional “manda os militares darem prioridade às fronteiras e à integridade territorial”.

    Trump, que centrou sua campanha em um discurso anti-imigração e cujas políticas ganharam popularidade até mesmo nas comunidades de imigrantes radicados nos Estados Unidos, também pleiteia pôr fim aos direitos ao asilo e de solo (ius soli), que garante a cidadania automática a todo nascido no país.

    “Vamos pôr fim ao asilo (…), o que abre um processo imediato de remoção sem a possibilidade de asilo. Em seguida, vamos pôr fim ao direito à cidadania por nascimento”, disse a funcionária.

    O direito à cidadania por nascimento está contemplado na 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, mas Kelly disse que as ações que Trump adotar devem “esclarecer” o texto.

    “O governo federal não reconhecerá o direito à cidadania por nascimento de forma automática aos filhos de estrangeiros ilegais que nasceram nos Estados Unidos”, acrescentou.

    Kelly também destacou que será ampliado o muro que se estende por boa parte dos 3.145 km da fronteira terrestre entre o México e os Estados Unidos.

    Assim como “desenvolver alianças federais e regionais para aplicar as políticas e prioridades migratórias”.

    A funcionária disse que a gestão Trump também planeja impor a pena de morte contra estrangeiros em situação ilegal que cometerem crimes capitais como o homicídio.

    “Isto estimula as agências estatais e aos procuradores distritais a apresentar cargos capitais por estes delitos. Trata-se de segurança nacional”, disse.

    “Desafios legais”

    Trump, que usou políticas sanitárias para bloquear o acesso de imigrantes através da fronteira sul, busca reverter medidas adotadas por Biden, que enfrentou enormes desafios legais para facilitar o acesso ao asilo e proteger certos grupos de imigrantes que chegaram ao país após fugirem de países como a Venezuela e a Nicarágua.

    O presidente recém-empossado prometeu realizar a maior operação de deportações da história dos Estados Unidos, entre outras ações que, de acordo com especialistas, não são simples de executar e podem causar graves prejuízos aos Estados Unidos.

    Aaron Reichlin-Melnick, do American Immigration Council, disse à AFP que a tentativa de eliminar o direito à cidadania por nascimento enfrentará “rápidos desafios legais”.

    “A 14ª Emenda é clara (a respeito de que) cada pessoa que nasce nos Estados Unidos é um cidadão, com algumas exceções como os filhos de diplomatas estrangeiros”, disse à AFP.

    “Um presidente não pode eliminar isto com uma ordem executiva”, ampliou.

    O advogado esclareceu que o sistema migratório dos Estados Unidos “está muito desfasado”, e que “instaurar novas proibições de entrada fará com que o sistema de imigração legal dos Estados Unidos se torne ainda mais complexo, caro e difícil de navegar”.

    AFP e Correio do Povo

    Source: RS Notícias: Trump decretará emergência nacional na fronteira com o México

  • RS Notícias: Lula: Em nome do governo brasileiro, cumprimento Trump pela sua posse

    Trump tomou posse nesta segunda-feira, 20, para um novo mandato como presidente americano

     

     

     

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprimentou o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu perfil no X, antigo Twitter. Lula e Trump são expoentes de campos políticos adversários no mundo. O americano tomou posse nesta segunda-feira, 20, para um novo mandato como presidente americano.

    “Em nome do governo brasileiro, cumprimento o presidente Donald Trump pela sua posse. As relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica. Nossos países nutrem fortes laços em diversas áreas, como o comércio, a ciência, a educação e a cultura. Estou certo de que podemos seguir avançando nessas e outras parcerias. Desejo ao presidente Trump um mandato exitoso, que contribua para a prosperidade e o bem-estar do povo dos Estados Unidos e um mundo mais justo e pacífico”, afirmou o presidente brasileiro.

    Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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  • RS Notícias: Deputado do RS fica 5h na fila e não consegue entrar em comício de Trump

    Maurício Marcon (Podemos) relatou que ele e a mulher andaram apenas meia quadra e ficaram de pé em meio a neve

     

     

     

    O deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) relatou dificuldades para participar de eventos relacionados à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Marcon disse ter passado cinco horas na fila, mas não ter conseguido acesso ao comício de apoiadores realizado no domingo, 19.

    Segundo o deputado, ele e a mulher andaram apenas “meia quadra” durante o tempo de espera, permanecendo em pé debaixo de neve. “Não é do meu feitio, mas não dá mais para aguentar”, desabafou em uma publicação no Instagram. “Estamos exaustos, a fila praticamente não anda, acho que o esquema de segurança é muito forte”, lamentou.

    Já nesta segunda-feira, 20, Marcon tentou entrar na Capital One Arena, para o desfile de Trump após a posse. Por isso, ele perdeu um encontro entre deputados brasileiros e Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano.

    Também havia uma intenção de os parlamentares assistirem à cerimônia de posse em frente ao Capitólio. Mas as baixas temperaturas levaram à transferência para uma área interna do prédio do Congresso. Por conta da mudança, o deputado e a mulher acompanharam a posse de um telão em um hotel.

    Marcon integra a comitiva da oposição brasileira que viajou a Washington para acompanhar a posse de Trump. O grupo inclui integrantes da família Bolsonaro e parlamentares aliados.

    Outra deputada da comitiva que também não conseguiu comparecer a um evento anterior à posse foi a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ela relatou neste domingo ter sofrido um acidente durante um voo da American Airlines. Segundo a parlamentar, ela foi atingida no nariz por um painel enquanto tentava pegar um absorvente no banheiro da aeronave, o que teria impedido sua presença em um evento em Washington.

    O governo brasileiro foi representado na posse de Trump por Maria Luiza Viotti, embaixadora do País em Washington. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi ao evento.

    Bolsonaro não participou da solenidade pois está com o passaporte retido pela investigação por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A defesa do ex-presidente solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução do documento, mas teve o pedido negado pelo ministro Alexandre de Moraes.

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  • RS Notícias: Audiência pública antecipa debate sobre concessão do Dmae em Porto Alegre

    A concessão do Departamento Municipal de Água e Esgotos foi o centro das discussões, em reunião que também teve muitas críticas à alteração no conselho da autarquia

     

     

     

    A audiência pública sobre a proposta de alterações no Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), etapa necessária para que o projeto de Sebastião Melo (MDB) possa ir à votação na Câmara de Vereadores, não se ateve apenas ao teor do texto.

    Durante a reunião, realizada em formato virtual na manhã desta segunda-feira, sociedade civil e parlamentares anteciparam a discussão sobre a concessão do departamento – debate que deve reverberar no Legislativo neste primeiro semestre de 2025.

    Após tomar posse, o prefeito confirmou que deve enviar, entre os meses de fevereiro e março, um projeto para conceder, total ou parcialmente, a operação de saneamento básico de Porto Alegre à iniciativa privada. A intenção já era declarada por Melo pelo menos desde a metade do primeiro mandato e foi um dos principais temas da campanha eleitoral no ano passado.

    “Desde o governo (Nelson) Marchezan (Júnior, PSDB), e depois com o governo Melo, o propósito é a privatização do Dmae, ora chamada de concessão, ora de parceirização, sem um debate com a cidade, sem levar em conta o interesse público”, criticou o diretor do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Édson Zomar. “O projeto não encaminha a concessão, mas pavimenta e facilita”, sintetizou.

    Essa foi a tônica da maioria das manifestações daqueles contrários ao projeto de Melo: enfatizar que as alterações na autarquia abrem caminho para a concessão de operação de saneamento.

    Já o chefe de gabinete de Melo e futuro secretário-geral do governo, André Coronel (MDB), afirma que o texto visa acelerar as decisões na autarquia. “O projeto é fonte de avaliação e estudos durante os quatro anos da gestão passada. Tratamos esse tema no escritório de transição e percebemos a necessidade de fazer mudanças administrativas que visam modernizar e melhorar a eficiência da autarquia. Sobretudo, melhorar o serviço que o Dmae presta”, justificou.

    “Passamos por um momento muito difícil, especialmente durante a enchente, e muito do que está proposto visa melhorar essa eficiência, especialmente com a (nova) diretoria de proteção de cheias”, seguiu.

    Apesar da manifestação, o vereador Pedro Ruas (PSol) defendeu que o serviço de saneamento e fornecimento de água deve ser prestado pelo poder público. “Quando há uma questão essencial, que diz respeito à própria vida, como a água, tem que ser gerida do ponto de vista público. Se esse elemento vital será gerido pelo interesse privado, que busca o lucro, temos um erro grave. Não é caráter ou má intenção, é vocação. O objetivo da iniciativa privada é o lucro, enquanto que o do poder público é a satisfação da população”, disse.

    Ao final da audiência, a presidente do Legislativo Comandante Nádia (PL), que conduzia a audiência, fez questão de destacar que, por parte dos parlamentares, “77,86% do tempo foi utilizado pelos vereadores contrários ao projeto e 16,04% por vereadores que são a favor do projeto”. Não informou, contudo, quem utilizou os 6,1% do tempo restante.

    Enfraquecimento do conselho do Dmae foi alvo de críticas

    Um dos principais pontos do projeto de Sebastião Melo é transformar o conselho do Dmae, constituído em 1961, de deliberativo para consultivo. Ou seja, o conselho perderá seu poder de decisão, caso o projeto seja aprovado pelos vereadores, em uma Câmara onde o prefeito tem ampla maioria.

    “O conselho foi pioneiro no Brasil e tem funcionado. Os problemas que ocorrem não são por causa da existência do conselho deliberativo, e sim por falta de gestão”, criticou Édson Zomar, diretor do Simpa.

    O atual diretor-geral interino do Dmae, Darcy Nunes, defendeu a limitação do conselho, ao ler o artigo 7º da lei que o criou: “compete ao conselho deliberativo: aprovar planos de obras, proposta orçamentárias, operações financeiras, concorrências públicas e administrativas, convênios, tabelas de tarifas e contratos”.

    “Plano de obras e tabelas de tarifas… isso não é atribuição de conselho deliberativo. Nenhuma operadora de saneamento do Brasil tem esse tipo de dispositivo. Quem aprova e delibera são as entidades e agências reguladoras”, argumentou Nunes.

    A servidora do Dmae Luciana Moura defendeu o conselho como está constituído hoje e questionou a base do governo por suposta falta de debate acerca do texto. “Por que essa pressa em aprovar? Foi colocado em votação no dia 6 de janeiro, os vereadores estavam até em recesso, sem conversar com a sociedade, com os servidores. Só foi colocado na Câmara. O governo sempre está falando em transparência, mas é o conselho que dá transparência ao Dmae. Se o conselho demora em alguma demanda, é porque tem alguma coisa que não está muito clara”, afirmou.

    Para o vereador Pedro Ruas (PSol), o projeto promove o fim do conselho. “A ideia é, na prática, a extinção no conselho. Ele não deliberará mais. Ele apenas falará. E a direção ouvirá, se quiser. Provavelmente não vai querer. Não é uma alteração simples, é o fim do conselho, pois ele só tem sentido de existência se for deliberativo.

    O futuro conselho consultivo que cria a proposta seria composto por oito representantes do Executivo, designados pelo prefeito, dentre eles pelo menos um representante do gabinete do prefeito, da PGM e das pastas da Fazenda, do Planejamento, do Meio Ambiente e de Parcerias ; oito representantes da sociedade civil, indicados pelas seguintes instituições:1. Crea-RS; OAB-RS; Abes-RS; ACPA; Ciergs; Ufrgs; Frop; e Sergs.

    Correio do Povo

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  • RS Notícias: Bradesco pede medidas mais fortes do lado das despesas para que o Brasil consiga caminhar em direção a um maior equilíbrio

     

     

    O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, cobra medidas mais fortes do lado das despesas para que o Brasil consiga caminhar em direção a um maior equilíbrio fiscal. O pacote do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desencadeou um cenário de quebra de expectativas, e, ainda que os juros subam para ancorá-las, o Banco Central (BC) não pode agir sozinho, alerta o banqueiro.

    “Precisamos de medidas mais fortes para chegar a um equilíbrio maior do ponto de vista fiscal. É preciso fazer um grande esforço para conter a dívida. Não é só política monetária que resolve”, diz Noronha, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

    No mundo, a sua principal preocupação é a inflação, que também “pode sair um pouquinho do controle” no Brasil, com um câmbio na casa dos R$ 6,00. “Aí é que está o desafio.” Leia abaixo alguns trechos da entrevista.

    – Todo início de ano, consultorias, o próprio Fórum Econômico Mundial, definem os principais riscos para a economia global. O que mais preocupa? “Do ponto de vista global, o desafio ainda é a inflação. É um tema que o mundo está olhando. As questões geopolíticas, essas guerras também são coisas ruins para a humanidade.”

    – E no Brasil? “A maior preocupação hoje no Brasil é um cenário macroeconômico mais adverso para 2025 do que se imaginava há algum tempo. As preocupações são mais internas do que externas.”

    – Como o sr. vê o País posicionado nesse xadrez global? “Em relação aos Estados Unidos, prefiro esperar para ver as medidas. Se houver aumento de tarifas, isso pode ser inflacionário. Em um ambiente inflacionário, a política monetária pode agir. Se a taxa de juros subir ou ficar onde está, o dólar se fortalece e é ruim para mercados emergentes como o Brasil. Mas os dados da inflação nos EUA reforçaram a perspectiva de continuidade de queda das taxas americanas, o que reduz a pressão sobre as moedas emergentes. Para o Brasil, o impacto (da gestão Trump) deve ser neutro.

    – Em recente entrevista, o sr. disse que um cenário de estresse na economia só ocorreria se as medidas fiscais fossem muito aquém do esperado. Chegamos a ele? “Não, mas é um cenário de quebra de expectativa pelo mercado de uma forma geral. O cenário de estresse seria um cenário recessivo. O nível de desemprego está baixo, a renda real ainda pode crescer 2% este ano, depois de ter avançado 4%, 5% em 2024. Não é um cenário de estresse. Agora, é um cenário de menor apetite a risco. Porque a taxa de juros deve ficar perto dos 15% ao ano, a inflação ao redor dos 5% com esse câmbio depreciado a mais de R$ 6. É um cenário em que você onera mais as empresas alavancadas e isso diminui o apetite a risco e a perspectiva de crescimento.

    – Como fica o PIB? “O PIB, que aparentemente cresceu 3,6% no ano passado, pode crescer ao redor de 2% neste ano. Esse é outro indicador que não dá para dizer que é cenário de estresse, mas a economia brasileira deve crescer por conta de dois fatores: o carrego estatístico de 2024 e o setor de agronegócios, cujo cenário é bem positivo e deve ter um bom crescimento na primeira metade deste ano.”

    – O sr. vê o Banco Central agindo sozinho para ancorar as expectativas? Eu acho que a equipe econômica está fazendo esforço, mas uma coisa é fazer esforço, outra é conseguir efetivamente. Porque o problema fiscal brasileiro não é novo, deste governo. O Brasil tem um problema estrutural, e não se muda isso da noite para o dia. A nossa equipe econômica acha que o governo vai bater a meta primária neste ano, mas a dívida pública deve superar 80% e pode, em 2026, bater 88%. É preciso fazer um grande esforço para conter a dívida. Não é só política monetária que resolve.”

    – O pacote fiscal não atenuou as preocupações com as contas públicas no Brasil. O governo deve fazer mais? “Precisamos de medidas mais fortes para chegar a um equilíbrio maior do ponto de vista fiscal. Isso não significa que vai resolver de uma vez por todas o desafio estrutural do Brasil. E não se trata só de receitas. A carga tributária no Brasil já é alta. É o nível de despesa. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tem boa relação com a equipe econômica, isso facilita a conversa sobre política fiscal. Mas temos de esperar para ver porque tem uma variável que pode sair um pouquinho do controle, que se chama inflação, por conta do câmbio. Aí é que está o desafio.” (Estadão Conteúdo)

    O Sul

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  • RS Notícias: Rosamund Pike: Uma Atriz Versátil e Fascinante

     

     

    Rosamund Mary Elizabeth Pike é uma atriz britânica conhecida por sua versatilidade e por interpretar personagens complexos e memoráveis. Nascida em Londres em 1979, filha de cantores de ópera, Pike cresceu imersa no mundo artístico e desenvolveu um talento natural para a atuação.

    Início da Carreira e Ascensão à Fama

    Pike iniciou sua carreira no teatro, participando de produções como “Romeu e Julieta” e “Skylight”. Sua estreia no cinema foi em 2002, com o papel da Bond girl Miranda Frost em “007: Um Novo Dia para Morrer”, que a projetou para a fama internacional.

    No entanto, foi com o passar dos anos que Rosamund demonstrou a amplitude de seu talento, interpretando uma variedade de papéis que a diferenciaram das tradicionais “Bond girls”. Em 2005, ela brilhou como Jane Bennet na adaptação de “Orgulho e Preconceito”, consolidando sua posição como uma das atrizes mais promissoras de sua geração.

    Momentos Marcantes da Carreira

    Um dos papéis mais marcantes de Rosamund Pike foi, sem dúvida, o da manipuladora e psicopata Amy Dunne em “Garota Exemplar” (2014). Sua performance intensa e complexa lhe rendeu diversas indicações a prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Atriz.

    Outros momentos importantes em sua carreira incluem:

    • “I Care a Lot” (2020): Neste filme, Pike interpreta Marla Grayson, uma tutora legal que explora idosos ricos. Sua atuação sombria e hilária lhe rendeu um Globo de Ouro.
    • “State of the Union” (2019): Na minissérie, ela interpreta uma mulher em um casamento em crise, em um formato inovador de episódios de dez minutos.
    • “A Roda do Tempo” (2021): Rosamund interpreta Moiraine Damodred, uma Aes Sedai poderosa, na adaptação da saga de fantasia de Robert Jordan.

    Versatilidade e Reconhecimento

    Ao longo de sua carreira, Rosamund Pike demonstrou uma versatilidade impressionante, transitando entre dramas, comédias e thrillers com maestria. Sua capacidade de se transformar em personagens completamente diferentes e de entregar performances intensas e autênticas a consolidou como uma das atrizes mais respeitadas de sua geração.

    Além de seu talento como atriz, Pike também é conhecida por sua inteligência e sua paixão por projetos desafiadores. Sua dedicação à sua arte e sua busca constante por novos desafios a tornam uma figura inspiradora para muitos.

    Em resumo, Rosamund Pike é uma atriz completa e talentosa, capaz de emocionar e surpreender o público com cada nova performance. Sua trajetória é marcada por papéis memoráveis e por uma versatilidade que a coloca entre as grandes estrelas do cinema contemporâneo.

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