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A viagem de Vasco da Gama foi uma expedição marítima pioneira realizada por Portugal no final do século XV, cujo objetivo era encontrar um caminho marítimo para as Índias, contornando a África. Essa viagem épica, liderada pelo navegador português Vasco da Gama, é considerada um dos marcos da Era dos Descobrimentos e teve um impacto significativo na história mundial.

Antecedentes

No século XV, as potências europeias buscavam rotas comerciais alternativas para o Oriente, ricas em especiarias como pimenta, cravo e canela. Naquela época, o comércio com o Oriente era controlado por mercadores árabes e venezianos, que impunham altos preços sobre os produtos.

Portugal, pioneiro na exploração marítima, buscava um caminho marítimo para as Índias, contornando a África. O Infante D. Henrique, conhecido como o Navegador, desempenhou um papel fundamental nesse processo, incentivando a exploração da costa africana e o desenvolvimento de novas tecnologias de navegação.

A Viagem

Em 8 de julho de 1497, Vasco da Gama partiu de Lisboa com uma frota de quatro navios: São Gabriel, São Rafael, Berrio e um navio de mantimentos. A expedição contornou a costa africana, enfrentando dificuldades como tempestades, doenças e a resistência de alguns povos nativos.

Em novembro de 1497, a frota dobrou o Cabo da Boa Esperança, o extremo sul da África, e entrou no Oceano Índico. A viagem prosseguiu até Calicute, na Índia, onde Vasco da Gama chegou em maio de 1498.

Consequências

A chegada de Vasco da Gama à Índia estabeleceu uma nova rota comercial entre a Europa e o Oriente, contornando o monopólio árabe-veneziano. Portugal passou a dominar o comércio de especiarias, o que lhe trouxe grande riqueza e poder.

A viagem de Vasco da Gama também abriu caminho para a expansão marítima europeia, com a criação de colônias e o estabelecimento de rotas comerciais em todo o mundo. Esse processo teve um impacto profundo na história global, moldando as relações entre os continentes e influenciando a economia, a política e a cultura.

Legado

A viagem de Vasco da Gama é um marco na história da navegação e da exploração marítima. Sua ousadia e determinação abriram caminho para a globalização e para a integração de diferentes culturas e povos.

A figura de Vasco da Gama é celebrada como um herói nacional em Portugal e sua viagem é considerada um dos maiores feitos da história portuguesa. Sua expedição é um testemunho da capacidade humana de superar desafios e explorar o desconhecido.

Source: RS Notícias: Vasco da Gama e a Descoberta do Caminho Marítimo para as Índias

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Lateral vai disputar posição com Bernabei, que foi eleito o melhor da posição no Brasileirão de 2024

Ramon é a quinta contratação do Inter para 2025. O lateral-esquerdo de 23 anos teve 50% dos seus direitos adquiridos do Olympiacos, da Grécia, por 1,5 milhão de euros, que serão pagos de forma parcelada ao longo dos dois próximos anos. A negociação foi confirmada pelo Inter na tarde desta sexta-feira.

Ramon iniciou a carreira nas categorias de base do Flamengo. Depois, passou por empréstimo ao Red Bull Bragantino. Posteriormente, transferiu-se para o Olympiacos, da Grécia, e teve uma passagem, também por empréstimo, pelo Espanyol, da Espanha. No ano passado, esteve no Cuiabá, que caiu para a segunda divisão.

Internamente, o Inter observa Ramon há alguns anos, mas só agora conseguiu fazer a contratação. Ele é considerado um jogador com potencial para o futuro, jovem e com qualidade para uma nova transferência para a Europa. Porém, no Inter, vai concorrer por um lugar na equipe com Bernabei, escolhido o melhor lateral-esquerdo do Brasileirão.

Ramon assinou um contrato até o final de 2027 com o Inter.

Correio do Povo

Source: RS Notícias: Inter confirma a contratação de Ramon, que assinou contrato até o final de 2027

Clube não divulgou valores da transação, mas oferta do clube mexicando foi de 5 milhões de dólares

Com uma nota de três linhas, o Inter confirmou nesta sexta-feira oficialmente a venda de Rômulo para o Tigres, do México. O jogador já havia viajado para fazer exames médicos e não treinava mais com o grupo à disposição de Roger Machado desde a semana passada. Os valores não foram confirmados pelos dirigentes colorados, mas o clube mexicano pagará cerca de 5 milhões dólares para ficar com o volante.

Porém, nem tudo fica com o Inter. No início do ano passado, o clube acertou a compra de 60% dos direitos do jogador por R$ 3 milhões, que seriam pagos de forma parcelada, em dez vezes. O restante dos direitos seguiu com o Athletic, de Minas Gerais. Em princípio, essa seria a divisão dos recursos da venda, mas os dirigentes colorados acertaram um rearranjo do negócio, aumentando o percentual do clube.

Rômulo chegou ao Inter com um contrato de empréstimo no início de 2023. No final da temporada, os dirigentes optaram por exercer a preferência e adquirir parte de seus direitos devido ao bom desempenho do jogador em campo. Ele nunca foi titular absoluto, mas sempre foi uma das primeiras opções para entrar no meio-campo com qualquer um dos técnicos que passaram pelo Beira-Rio neste período.

Ele atuou em 72 jogos pelo Inter, com um gol marcado. A negociação de Rômulo ajudará o clube a superar suas dificuldades financeiras.

Correio do Povo

Source: RS Notícias: Inter confirma a venda de Rômulo para o Tigres, do México

Dom João I, conhecido como o Mestre de Avis, foi uma figura fundamental na história de Portugal. Ele ascendeu ao trono em 1385 após um período conturbado, consolidando a independência do país e inaugurando a Dinastia de Avis, que governaria Portugal por quase dois séculos. Seu reinado foi marcado pela estabilização política, fortalecimento econômico e expansão marítima, que lançariam as bases para os Descobrimentos Portugueses.

Vida e Ascensão ao Trono

Dom João I nasceu em 1357, sendo filho ilegítimo do rei Dom Pedro I com Teresa Lourenço, uma dama da nobreza. Desde cedo, foi destinado à vida religiosa e tornou-se Grão-Mestre da Ordem de Avis, daí o seu título de “Mestre de Avis”. No entanto, o destino lhe reservava um papel muito maior.

Quando o rei Dom Fernando I morreu em 1383 sem um herdeiro masculino legítimo, Portugal mergulhou numa crise sucessória. A rainha viúva, Leonor Teles, pretendia entregar o trono ao rei de Castela, mas os portugueses viam isso como uma ameaça à soberania do reino.

A crise culminou na Revolução de 1383-1385, um período de guerra e incerteza. Dom João, apoiado pela burguesia e pelos setores militares liderados por Nuno Álvares Pereira, tornou-se a figura central da resistência contra Castela. Em 1385, foi aclamado rei nas Cortes de Coimbra, tornando-se Dom João I de Portugal.

A Batalha de Aljubarrota e a Consolidação do Poder

Após sua aclamação, Castela invadiu Portugal, resultando na Batalha de Aljubarrota, em 14 de agosto de 1385. Sob a liderança tática de Nuno Álvares Pereira, os portugueses conseguiram uma vitória esmagadora contra os castelhanos. Essa vitória consolidou Dom João I no trono e garantiu a independência de Portugal.

Para reforçar a posição portuguesa no cenário internacional, ele firmou a Aliança Luso-Inglesa através do Tratado de Windsor (1386), uma das mais antigas alianças diplomáticas do mundo, ainda vigente até hoje.

Reinado e Expansão Marítima

O reinado de Dom João I foi próspero e marcado pelo desenvolvimento econômico e cultural. Ele incentivou o comércio, fortaleceu a administração do reino e investiu na modernização militar.

Seu maior legado, no entanto, foi o início da Expansão Marítima Portuguesa. Em 1415, ele liderou a conquista de Ceuta, na África, dando início à era dos Descobrimentos. Seus filhos, especialmente Infante Dom Henrique, o Navegador, dariam continuidade a esse projeto, levando Portugal a se tornar uma potência global.

Além disso, Dom João I ficou conhecido como o “O de Boa Memória”, devido à sua habilidade em governar com sabedoria e prudência.

Legado e Morte

Dom João I faleceu em 1433, após quase 50 anos de reinado, deixando um Portugal estável, independente e preparado para se tornar uma potência marítima. Seu legado foi perpetuado por seus filhos, os chamados “Ínclitos Infantes”, incluindo Dom Duarte, Dom Pedro e Dom Henrique, o Navegador.

O impacto de seu reinado é visível até hoje na identidade nacional portuguesa e na continuidade da independência do país.

Conclusão

Dom João I foi um dos reis mais importantes da história de Portugal. Sua liderança na crise de 1383-1385 garantiu a soberania portuguesa, e seu governo lançou as bases para a grandiosa expansão marítima que viria a seguir. Seu nome está eternizado na história como um dos grandes monarcas europeus da Idade Média.

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