Source: RS Notícias: Alcolumbre vence a Presidência do Senado. O que vai acontecer agora???
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RS Notícias: Van Hattem fica em segundo em disputa na Câmara e faz cobranças a Hugo Motta
Deputado gaúcho questionou presidente da Casa sobre impeachment de Lula
Candidato gaúcho à presidência da Câmara dos Deputados, Marcel van Hattem (Novo-RS) ficou em segundo lugar na eleição realizada neste sábado. Ele somou 31 votos, enquanto o eleito, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez 444.
Em seu discurso, Hattem afirmou que a primeira pauta de um presidente da Casa deve ser o impeachment de Lula e cobrou o agora eleito presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) se o tema será pautado.
“Pergunto ao respeitável deputado Hugo Motta se ele pautará um processo de impeachment de Lula ou se o fato de ser uma candidatura apoiada pelo PT, pelo próprio Lula e pelo Partido Comunista do Brasil o impedirá de fazer o que é correto, de acordo com a vontade do povo brasileiro”, questionou Marcel.
Marcel perguntou ainda se Hugo Motta se comprometerá com a redução de impostos no Brasil, com o combate à corrupção, se haverá clareza em relação à anistia aos presos políticos e sobre a defesa do Parlamento.
Esta foi a quarta vez consecutiva que van Hattem disputou a presidência da Câmara. Na primeira vez que concorreu ao cargo, em 2019, ele, então estreante na Câmara Federal, fez 23 votos; em 2021, conquistou 13 votos; e, em 2023, obteve 19 votos.
Correio do Povo
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RS Notícias: Hamas liberta mais três reféns israelenses
Já Israel deve libertar 183 detentos
O Hamas libertou neste sábado (1) mais três reféns israelenses, incluindo Yarden Bibas, pai dos meninos Ariel e Kfir, de origem argentina, como parte da quarta operação de troca de reféns por detentos palestinos desde o início do acordo de trégua na Faixa de Gaza.
O Exército anunciou durante a manhã que Yarden Bibas (35 anos) e o franco-israelense Ofer Kalderon (54), sequestrados em 7 de outubro de 2023, já estavam em território israelense, depois que o movimento islamista palestino os entregou à Cruz Vermelha em Khan Ynis, sul da Faixa de Gaza.
Poucos minutos depois, o Exército também recebeu o israelense-americano Keith Siegel, 65 anos, que foi entregue pelos milicianos palestinos à Cruz Vermelha na Cidade de Gaza.
Israel deve libertar 183 detentos, segundo o Clube de Prisioneiros Palestinos, mais que o dobro dos 90 inicialmente anunciados.
Os primeiros prisioneiros chegaram ao meio-dia (hora local) a Beitunia, na Cisjordânia ocupada. O grupo foi liberado da prisão militar israelense de Ofer.
O israelense Yarden Bibas é pai dos dois reféns mais jovens sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 durante o ataque surpresa contra o território israelense: Kfir e Ariel, que tinham, respectivamente, oito meses e meio e quatro anos.
O pai da família foi libertado sem a esposa Shiri, de origem argentina, nem os dois filhos. Não foi possível determinar o paradeiro dos três e as crianças são os últimos menores de idade que permanecem em cativeiro em Gaza.
O Hamas afirmou em novembro de 2023 que a mãe e as crianças morreram em um bombardeio israelense, mas o Exército do país não confirmou a informação e muitas pessoas mantêm a esperança de que os três continuam vivos.
Símbolo do calvário dos reféns
A família foi sequestrada no kibutz Nir Oz e, desde então, as duas crianças se tornaram o símbolo do sofrimento dos reféns em Gaza. O anúncio provocou “emoções confusas” entre os parentes de Bibas. “Shiri e as crianças ainda não voltaram”, afirmou a família no Instagram.
A libertação coincide com a chegada a Israel do ministro das Relações Exteriores da Argentina, Gerardo Werthein, que deve se reunir com as famílias dos nove argentino-israelenses que continuam sequestrados em Gaza.
No dia do ataque, que terminou com 1.210 mortos, a maioria civis, segundo dados oficiai, o Hamas sequestrou 251 pessoas. Do grupo, 76 continuam em cativeiro, mas o Exército israelense considera que 34 estão mortos.
Desde o início da trégua em 19 de janeiro, o Hamas libertou 18 reféns — 13 israelenses e cinco tailandeses — em troca de quase 400 palestinos detidos em prisões israelenses, incluindo muitos menores de idade e mulheres.
Após 484 dias de cativeiro, o Foro das Famílias de Reféns celebrou as novas libertações, que chamou de “raio de luz em meio à escuridão”.
Mais negociações
Ofer Kalderon também foi sequestrado no kibutz Nir Oz ao lado de Erez e Sahar, seu filho e sua filha, que na época tinham 12 e 16 anos, respectivamente. Os dois adolescentes foram libertados durante a primeira trégua, em novembro de 2023.
O acordo de trégua prevê o retorno, em uma primeira fase de seis semanas, de 33 reféns, oito deles mortos, e a libertação de quase 1.900 palestinos.
Durante este período, também é necessário negociar um acordo sobre a implementação da próxima etapa do cessar-fogo, que pretende acabar de maneira definitiva com a guerra iniciada em outubro de 2023 e concluir a libertação dos reféns que continuam vivos.
Uma fonte do governo israelense afirmou que as negociações para a próxima etapa serão retomadas na segunda-feira (3). O acordo prevê uma terceira fase, com a reconstrução do território palestino e a devolução dos corpos dos demais sequestrados.
Também neste sábado, 50 pacientes foram transportados de Gaza pela passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, no extremo sul do território palestino, aberta pela primeira vez desde maio de 2024, informou o Ministério da Saúde do governo do Hamas.
A abertura da passagem é parte do acordo de trégua entre Israel e Hamas. O médico Mohamed Zaqut, diretor geral do ministério, disse que quase 6.000 pessoas estavam prontas para uma transferência e que 12.000 precisam de tratamento urgente.
A ofensiva israelense destruiu o território e provocou as mortes de pelo menos 47.460 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo da Hamas, que a ONU considera confiáveis.
AFP e Correio do Povo
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RS Notícias: Cinco países árabes rejeitam o deslocamento forçado de palestinos
Trump chegou a mencionar a ideia de levar a população palestina para a Jordânia e o Egito
Os ministros das Relações Exteriores do Egito, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Catar rejeitaram neste sábado em um comunicado conjunto qualquer projeto de deslocamento forçado da população palestina.
Os cinco ministros, reunidos no Cairo, rejeitaram qualquer “ataque aos direitos inalienáveis” dos palestinos, seja por meio da “colonização, expulsão ou demolição de casas, anexação, despovoamento (…) pelo deslocamento” e o “desenraizamento de sua terra”.
Os chanceleres reagiram às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mencionou a ideia de levar a população palestina para a Jordânia e o Egito, países fronteiriços com Israel.
No final de janeiro, o presidente republicano propôs uma iniciativa para “limpar” a Faixa de Gaza e que Egito e Jordânia recebessem os palestinos do território, acrescentando que a medida poderia ser “temporária ou a longo prazo”.
AFP e Correio do Povo
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RS Notícias: Davi Alcolumbre é eleito presidente do Senado
É a segunda vez que político do Amapá ocupará cargo
O Senado elegeu neste sábado, 1º, Davi Alcolumbre (União-AP) presidente da Casa pelos próximos dois anos. Com 41 votos necessários para ser eleito, o parlamentar do Amapá volta ao cargo que ocupou entre 2019 e 2021. A apuração dos votos continua. Alcolumbre sucede a Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de quem é padrinho político.
Favorito durante todo o processo, o senador do União Brasil derrotou Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Pontes (PL-SP). Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) também registraram suas candidaturas, mas retiraram seus nomes da disputa durante o discurso em plenário.
No discurso que precedeu a votação, Alcolumbre citou a “controvérsia envolvendo as emendas parlamentares” como um desafio a ser enfrentado pelo Congresso e mandou um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo que as prerrogativas do Legislativo devem ser respeitadas.
Ele também reiterou um “compromisso inafastável” com a democracia e disse que é preciso “resistir aos atalhos populistas”, evitar “os rótulos de discursos fáceis” e as “distorções de debates nas redes sociais” feitas por meio de “simplificações mal intencionadas”.
Mesmo longe da presidência nos últimos quatro anos, Alcolumbre manteve sua influência na Casa com o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aglutinou apoio desde o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até o PL, sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, para sua candidatura.
Ao todo, MDB, PSD, PL, União Brasil, PT, PP, PDT, PSB e Republicanos, quase todas as legendas com representação na Casa, apoiaram a eleição de Alcolumbre.
Essa ampla frente formada terá como principal resultado o retorno do PL a cargos de destaque na Casa Alta do Congresso e a redistribuição das principais comissões. O partido de Jair Bolsonaro deve conseguir a primeira vice-presidência, posto estratégico que foi ocupado pelo MDB ao longo dos quatro anos de mandato de Rodrigo Pacheco. Eduardo Gomes (PL-TO) deve ser o escolhido.
O PT, por sua vez, deve ficar com a segunda vice, cargo menos importante que a primeira secretaria que o partido tem até o momento. O ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PE) é o escolhido dos petistas para a vaga.
A próxima etapa da eleição é a votação para os outros cargos da Mesa Diretora. O acordo é para que a distribuição fique assim:
– Primeira Secretaria: Daniella Ribeiro (PSD-PB);
– Segunda Secretaria: Confúcio Moura (MDB-RO);
– Terceira Secretaria: Chico Rodrigues (PSB-RR);
– Quarta Secretaria: Laércio Oliveira (PP-SE).
O cenário de vitória de Alcolumbre retomou uma tradição de eleições tranquilas, com uma ampla margem a favor do vencedor. Em 2023, quando Rodrigo Pacheco foi reeleito, o placar foi de 49 votos a 32 a favor do senador mineiro contra Rogério Marinho (PL-RN). Quando foi eleito pela primeira vez, em 2019, Alcolumbre venceu por 42 votos a 13. Em 2015, Renan Calheiros (PMDB) derrotou Luiz Henrique (PMDB) por 49 votos a 31, e em 2009, José Sarney (PMDB) venceu Tião Viana (PT) por 49 votos a 32.
O próprio Sarney protagonizou uma das vitórias mais amplas – 70 votos a 8 contra Randolfe Rodrigues, então integrante do PSOL. Renan também teve uma goleada na sua conta: venceu por 72 votos a quatro em 2005 – mas naquele ano, ele foi candidato único, e os quatro votos foram computados apenas como contrários.
Trânsito com a esquerda e com a direita
Alcolumbre tem bom trânsito com a direita e com a esquerda e, nos últimos anos, durante a gestão de Pacheco, seu aliado, na presidência do Senado, foi responsável por boa parte das negociações envolvendo emendas parlamentares e cargos.
São atribuídas a ele, por exemplo, indicações nos ministérios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva das Comunicações, com Juscelino Filho, e da Integração Nacional, com Waldez Góes.
Senador de segundo mandato – foi eleito pela primeira vez em 2014 -, Alcolumbre, de 47 anos, está na política em cargos públicos desde 2001, quando tomou posse como vereador de Macapá. À época, tinha 23 anos e era filiado ao PDT. Em 2002, foi eleito deputado federal pelo mesmo partido. Trocou de sigla em 2006, quando migrou para o PFL, que mudou de nome para DEM em 2007 e depois se fundiu com o PSL para formar o União Brasil, legenda à qual está filiado até hoje.
O senador amapaense é muito cordial com seus pares e conquistou nos últimos anos o espaço de protagonista nas negociações da Casa Alta do Congresso com quem quer que esteja no Palácio do Planalto. No governo de Jair Bolsonaro, estabeleceu uma aproximação da Casa com o então presidente.
Desde que deixou a presidência do Senado, em 2021, o senador amapaense manteve-se em uma posição de destaque na Casa. Foi presidente de um dos mais importantes colegiados, a Comissão de Constituição e Justiça por quatro anos. Esta foi uma forma de Alcolumbre cumprir o que ele chamou, em conversas com amigos, de um “ciclo”.
Como mostrou a Coluna do Estadão, o parlamentar tem sido classificado por petistas como o “novo Lira”, em referência à difícil e volátil relação que o deputado Arthur Lira (PP-AL), na presidência Câmara, teve nos últimos dois anos com o governo.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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RS Notícias: Estiagem atinge população no entorno do Rio Gravataí e faz setor primário “lutar contra o tempo”
Estiagem afeta cotidiano de famílias e apressa o ritmo de pescadores que antecipam mortandade de espécies
A estiagem preocupa os moradores da Região Metropolitana de Porto Alegre. Na manhã deste sábado, o Rio Gravataí não está em um patamar considerado crítico, mas segue em nível de alerta. O assoreamento gera reflexos em municípios que compõe a bacia hidrográfica, como a falta de água nos lares e os maus presságios no horizonte do setor primário.
Em Gravataí, por volta das 10h, o rio media aproximadamente 1,3 metros, conforme boletins da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura. A seca permitia o acesso da população em áreas antes tomadas por água. Famílias aproveitavam para tomar chimarrão e instalar cadeiras de praia na parte inferior de uma ponte na BR 118.
O eletricista Izael Moreira, 29 anos, levou o filho pequeno para brincar na localidade. Morador do bairro Dois irmãos, em Viamão, ele conta que a crise hídrica afeta o cotidiano da família. “Sofremos com a falta de água quase todos os dias. Além disso, quando há água em casa, o gosto é ruim”, disse.
Também estava ali João Aires Barbosa Cardoso, que vive da pesca há mais de quatro décadas. O homem de 60 anos, morador de Gravataí, conta que a o menor nível do rio auxilia na captura de peixes. Ele sabe, porém, que o efeito positivo da seca na atividade é limitado e que é uma questão de tempo para as espécies começarem a morrer.
“Com o rio represado, os peixes ficam perto das margens, acumulados em áreas específicas, o que acaba auxiliando a captura. Mas sei que a situação vai piorar, porque logo terá início a mortandade das espécies. Estou em uma corrida contra o tempo”, pontua o veterano.
Ainda conforme o pescador, em breve a estiagem também vai prejudicar a logística da produção “Os focos de pesca vão ficar cada vez mais isolados, e isso pode impedir o acesso dos pescadores”, explica Barbosa.
Desde dezembro de 2022, vigora em Gravataí um decreto que estabelece regras para evitar o desperdício de água. São consideradas infrações, por exemplo, fazer uso de mangueira, lava-jato e similares para lavar veículos, calçadas, paredes, pisos, janelas e telhados de prédios públicos ou privados, bem como manter instalações com vazamentos. Quem não cumpre a medida está sujeito a multa pode chegar a R$ 535.
“Nossa fiscalização tem percorrido a cidade para verificar a situação. Primeiro, advertimos as pessoas que adotam essas práticas. Em caso de reincidência, pode haver penalidades”, destacou o prefeito Luiz Zaffalon.
Correio do Povo
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RS Notícias: RS terá domingo de sol e calor
Regiões Oeste e Noroeste devem ter várias cidades com máximas ao redor dos 35ºC
O sol aparece com nuvens no Rio Grande do Sul, mas parte do estado terá até momentos de céu claro. Tempo firme segue predominando, ou seja, sem previsão de chuva em todas ou quase todas as cidades. Chance menor de instabilidade isoladíssima ao Norte gaúcho.
A tarde será de calor. O Oeste e o Noroeste serão as áreas mais quentes com máximas em várias cidades ao redor e acima dos 35ºC.
Em Porto Alegre, sol e nuvens esparsas durante a procissão de Navegantes com 27ºC às 9h da manhã e 31ºC ao meio-dia.
Correio do Povo