A Assembleia Legislativa instalou oficialmente, na noite desta terça-feira, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Pedágios, que irá investigar possíveis irregularidades nos processos de concessão das rodovias estaduais do Bloco 1 e Bloco 2, além de realizar uma análise complementar dos contratos do Bloco 3.
A primeira reunião está marcada para sexta-feira, 19, às 9h, quando serão escolhidos o relator e o vice-presidente da comissão. A presidência ficará com o deputado Paparico Bacchi (PL), autor do requerimento que criou a CPI. No ato de instalação, ele afirmou que pretende conduzir uma comissão “técnica e propositiva”, com o objetivo de “ajudar o governo”.
Disputa pela relatoria já causa tensão
Mesmo antes do início dos trabalhos, a escolha do relator já provoca movimentação política intensa. Dois grupos atuam em direções opostas:
- Oposição (PT e PL): articula o nome de Miguel Rossetto (PT), líder da oposição e crítico frequente dos projetos de concessão. Rossetto também é autor de uma proposta que busca devolver ao Parlamento o poder de decidir sobre a transferência de rodovias à iniciativa privada.
- Base governista: defende Felipe Camozzato (Novo), considerado por aliados como um nome de perfil técnico, capaz de conduzir análises sem comprometer o modelo de concessões defendido pelo governo.
Embora a base tenha maioria para eleger o relator, ainda há incertezas sobre o posicionamento de alguns deputados, especialmente aqueles que têm críticas às concessões dos blocos 1 e 2.
Se quiser, posso transformar essa versão em um resumo curto, uma manchete mais forte ou um texto para redes sociais.
