Quem acompanhou o noticiário esportivo em 2015 lembra bem: praticamente todos os dias surgiam novas manchetes sobre a negociação do Inter com Giorgian De Arrascaeta, então destaque do Defensor e uma das maiores promessas do futebol uruguaio.
Na época, o clube gaúcho tinha prioridade para comprar 50% dos direitos econômicos do meia por 4 milhões de euros, valor que seria pago de forma parcelada com apoio do investidor Delcir Sonda. O Cruzeiro, porém, entrou na disputa oferecendo exatamente o mesmo montante — só que à vista, além de um salário estimado em R$ 400 mil para o jogador.
A imprensa uruguaia noticiava que dirigentes colorados viajariam a Montevidéu no fim de semana para tentar concluir o negócio. Mesmo assim, a proposta cruzeirense acabou prevalecendo, e Arrascaeta seguiu para Belo Horizonte.
Da negociação frustrada ficou uma frase que se tornou emblemática, dita pelo então presidente colorado Vitorio Piffero: “Arrascaeta seria reserva se viesse. E seria caro para um reserva.”
Anos depois, o meia se tornaria um dos principais jogadores do futebol brasileiro, eleito o melhor do Brasileirão e peça decisiva na campanha que levou o Flamengo à final do Mundial de Clubes — um contraste marcante com o desfecho daquela negociação de 2015.
Origem: RS Notícias: O ano em que Arrascaeta esteve perto de vestir a camisa do Inter
