Na noite desta quinta-feira (4), os céus do Rio Grande do Sul foram iluminados pela última superlua de 2025, fenômeno que ocorre quando a lua cheia coincide com o perigeu, ponto de maior aproximação do satélite em relação à Terra. O evento já havia sido registrado em outras duas ocasiões neste ano: 7 de outubro e 5 de novembro.
🔹 Origem do termo
O conceito de superlua foi criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle, que definiu como tal qualquer lua cheia que ocorresse no perigeu ou até 90% próximo dele. No entanto, esse critério é considerado arbitrário e sem base científica.
🔹 Divergências científicas
De acordo com o Observatório Nacional, não há consenso entre instituições astronômicas sobre o que caracteriza uma superlua:
- Algumas definem como qualquer lua cheia ou nova que ocorra a 360 mil km ou menos da Terra.
- Outras consideram apenas quando a fase cheia ou nova acontece em intervalo curto em relação ao perigeu.
Neste ano, as três superluas atenderam ao critério dos 90% de proximidade. Porém, apenas as de 5 de novembro e desta quinta-feira ficaram a menos de 360 mil km da Terra.
🔹 Critério mais restritivo
Se adotado o parâmetro mais rigoroso — diferença máxima de 12 horas entre a lua cheia e o perigeu —, somente a superlua de 5 de novembro pode ser considerada autenticamente uma superlua.
📌 O fenômeno, independentemente da definição, proporcionou mais uma noite especial para os gaúchos, encerrando o ciclo de superluas de 2025 com espetáculo nos céus.
Fonte: Correio do Povo
Origem: RS Notícias: Última superlua do ano encanta observadores no Rio Grande do Sul
