Três dias após a boa vitória sobre o Vasco, o Grêmio voltou a campo no sábado e acabou derrotado pelo Botafogo, no Nilton Santos. O resultado trouxe de volta a inquietação sobre o planejamento para 2026, em meio ao calendário ainda exigente de 2025.
Pressão sobre Mano Menezes
A ideia de que Mano Menezes seria o responsável por conduzir as diretrizes do clube na virada do calendário, reforçada pelos elogios recentes do coordenador técnico Felipão e pela reunião do treinador com a diretoria eleita, sofreu um revés momentâneo.
- As ausências de Arthur e Amuzu na viagem ao Rio de Janeiro, somadas à escalação com titulares no banco de reservas, passaram ao público a impressão de que o Grêmio iniciou a partida em desvantagem.
- Após o jogo, Mano admitiu falhas na estratégia: “Estratégias são escolhas. Fizemos uma para 90 minutos. Não conseguimos encaixar”. O técnico ironizou críticas dizendo que as decisões não foram “porque não queríamos ganhar” e se defendeu: “Se coloco o atleta e ele se machuca, eu sou o culpado. Se não escalo para preservar, também sou criticado.”
Próximos desafios
O Grêmio encara o Palmeiras nesta terça-feira, na Arena, no primeiro dos três últimos compromissos da temporada.
- Na tabela, o cenário mais viável é a classificação para a Sul-Americana, já que a pré-Libertadores se tornou praticamente inalcançável.
- O desempenho diante do Palmeiras será um termômetro para medir a confiança da torcida em Mano e no elenco ao projetar 2026.
Contexto externo
A pressão aumenta com o anúncio de Tite, no sábado, de que está “de volta ao mercado”. O movimento altera o cenário e amplia as discussões internas sobre o futuro da comissão técnica gremista.
Fonte: Correio do Povo.
Origem: RS Notícias: Derrota para o Botafogo gera desconforto no Grêmio e pressiona futuro da equipe
