- Farinha branca (refinada): perde fibras e nutrientes no processo. Quando consumida em excesso, eleva rapidamente a glicose no sangue, favorecendo ganho de peso e resistência à insulina.
- Farinha integral: mantém casca e germe, sendo rica em fibras, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio, zinco e selênio. Garante mais saciedade, melhora o intestino, ajuda no controle de colesterol e glicemia, fortalece a imunidade e beneficia a saúde cerebral.
Trigo ≠ Glúten: o erro que todo mundo cometeMuita gente acha que trigo e glúten são a mesma coisa. Não são.“O trigo é um cereal. O glúten é apenas uma proteína que existe naturalmente no trigo, na cevada e no centeio”, esclarece o nutrólogo Prof. Dr. Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
- Todo trigo tem glúten
- Nem todo glúten vem do trigo (ex.: cevada e centeio também têm)
- Vários cereais não têm glúten (arroz, milho, quinoa, amaranto)
Quem realmente precisa cortar o trigo/glúten?Apenas três grupos:
- Pessoas com doença celíaca
- Alérgicos ao trigo
- Sensibilidade não celíaca ao glúten comprovada
Para os demais, não há motivo para excluir o glúten da alimentação.“Cortar glúten não emagrece automaticamente. Pão, macarrão e cerveja têm calorias que vêm de outros ingredientes (gordura, açúcar, carboidratos simples). Substituir por produtos ‘sem glúten’ industrializados ou tapioca pode até engordar mais, se não houver equilíbrio”, alerta o médico.ConclusãoO trigo integral é um aliado da saúde quando consumido com moderação e dentro de uma dieta equilibrada. Deixe o medo do glúten para quem realmente precisa — e celebre o Dia do Trigo com um bom pão integral, sem culpa e com todos os benefícios que esse cereal milenar oferece.Fonte: Correio do Povo / ABRAN
