O ministro do Turismo, Celso Sabino, intensificou o confronto com a cúpula do União Brasil nesta segunda-feira (17) e declarou que permanecerá no governo Lula até o fim, mesmo sob ameaça de expulsão do partido. Já suspenso da Executiva Nacional por desobedecer à ordem de deixar o cargo, Sabino afirmou ter a “consciência tranquila e limpa” e disse que “não deve nada para ninguém” dentro da legenda.Em entrevista ao programa “Bom dia, Ministro”, ele justificou a decisão apontando seu trabalho na preparação da COP30, que será realizada em Belém (PA) em 2025:
“Estou trabalhando pelo Brasil, pelo Pará e pela COP30, que não é uma simples reunião de condomínio”.Sobre o processo disciplinar que pode resultar na sua expulsão — com prazo de até 60 dias —, Sabino considerou o movimento “sem sentido” a menos de um ano das eleições municipais de 2026 e reforçou que não cometeu irregularidade alguma.A crise explodiu após o União Brasil (em federação com o PP) dar ultimato no dia 18 de setembro para que todos os filiados deixassem imediatamente os cargos no governo Lula. Sabino ignorou a determinação, foi afastado da presidência do partido no Pará e passou a ser alvo de ataques internos, inclusive do governador Ronaldo Caiado (GO), que o chamou de “traidor”. O ministro retrucou com ironia:
“Só vou tratar Caiado como adversário quando ele chegar a 1,5% nas pesquisas”.A situação ficou ainda mais tensa depois que o próprio presidente Lula declarou publicamente que o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, “não gosta dele nem do governo”. Com o apoio explícito do Planalto, Sabino segue firme no ministério do Turismo e sinaliza que não recuará, aprofundando a maior crise interna da legenda desde a sua criação.
“Estou trabalhando pelo Brasil, pelo Pará e pela COP30, que não é uma simples reunião de condomínio”.Sobre o processo disciplinar que pode resultar na sua expulsão — com prazo de até 60 dias —, Sabino considerou o movimento “sem sentido” a menos de um ano das eleições municipais de 2026 e reforçou que não cometeu irregularidade alguma.A crise explodiu após o União Brasil (em federação com o PP) dar ultimato no dia 18 de setembro para que todos os filiados deixassem imediatamente os cargos no governo Lula. Sabino ignorou a determinação, foi afastado da presidência do partido no Pará e passou a ser alvo de ataques internos, inclusive do governador Ronaldo Caiado (GO), que o chamou de “traidor”. O ministro retrucou com ironia:
“Só vou tratar Caiado como adversário quando ele chegar a 1,5% nas pesquisas”.A situação ficou ainda mais tensa depois que o próprio presidente Lula declarou publicamente que o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, “não gosta dele nem do governo”. Com o apoio explícito do Planalto, Sabino segue firme no ministério do Turismo e sinaliza que não recuará, aprofundando a maior crise interna da legenda desde a sua criação.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
