Washington, 14 de novembro de 2025 – O governo do presidente Donald Trump revelou nesta quinta-feira (13) uma série de acordos comerciais bilaterais com Argentina, Guatemala, Equador e El Salvador, visando eliminar ou reduzir barreiras não tarifárias e tarifas que afetam exportações americanas. Os pactos, descritos como “passos concretos para um comércio mais justo”, foram negociados nas últimas semanas e devem entrar em vigor após formalidades domésticas e assinaturas, previstas para as próximas semanas, conforme nota da Casa Branca.Detalhes dos acordos por paísPaís
Compromissos principais
Contrapartida dos EUA
Guatemala
Simplificação de requisitos regulatórios e aprovações para exportações americanas, incluindo produtos farmacêuticos e dispositivos médicos.
Remoção de barreiras recíprocas em áreas prioritárias.
Equador
Redução ou eliminação de tarifas em maquinário, produtos de saúde, químicos, veículos automotores e produtos agrícolas. Estabelecimento de cotas tarifárias para outros itens agrícolas.
Remoção de tarifas sobre exportações qualificadas do Equador que não podem ser produzidas domesticamente nos EUA.
El Salvador
Abordagem a barreiras não tarifárias em áreas prioritárias, com foco em simplificação regulatória para produtos farmacêuticos e dispositivos médicos.
Alívio recíproco em barreiras comerciais.
Argentina
Detalhes pendentes de divulgação, mas incluem redução de barreiras em setores como agricultura e manufaturados.
Remoção de tarifas sobre bens argentinos estratégicos.
Os acordos visam equilibrar o comércio bilateral, beneficiando exportadores americanos em setores como saúde, tecnologia e agropecuária, enquanto oferecem alívio tarifário aos parceiros latino-americanos. A Casa Branca enfatizou que os pactos serão finalizados com “formalidades domésticas” e assinaturas iminentes, fortalecendo laços econômicos na América Latina em meio a tensões globais.Trump celebrou os avanços em post nas redes: “Comércio justo para os EUA e nossos aliados. Mais empregos, menos barreiras!” Analistas veem os acordos como estratégia para contrabalançar a influência chinesa na região, com potencial de expansão para outros países andinos. Acompanhe atualizações no site da Casa Branca.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
