RS Notícias: Os nossos terroristas

 por Rogério Mendelski

O tema agora por parte de um lado de ética duvidosa deste país é tentar desconstruir por meio de narrativas “sociológicas” a ação do governo do Rio de Janeiro.

Na última sexta-feira, esta coluna afirmou que estava começando a parte 2 da guerra urbana entre a lei e o crime organizado. Não deu outra. O tema agora por parte de um lado de ética duvidosa deste país é tentar desconstruir por meio de narrativas “sociológicas” a ação do governo do Rio de Janeiro. É o paroxismo da bandidagem e como exemplo vale citar uma especialista em segurança, que também é acadêmica em ciências sociais, após sugerir que criminosos armados com fuzis poderiam ser neutralizados com uma pedrada na cabeça ao invés de tiros. Como “especialista”, deveria avançar na sua “tese” pedindo ao Bope/RJ que substitua seu armamento por bodoques e por pistolas com tinta lavável. Mas asneiras deletadas, é importante também destacar a nova tese que trata os bandidos do crime organizado como vítimas da sociedade e não como perigosos terroristas que estão destruindo o Estado de Direito do Brasil. Terrorismo – define a ONU – é a prática de atos violentos com o objetivo de intimidar ou coagir populações ou governos por meio de violência intencional (explosões, sequestros, assassinatos) e intimidação coletiva (medo generalizado, desestabilização de governos ou pressão por mudanças). O Direito Internacional ainda não possui uma definição única e amplamente aceita de terrorismo, mas, seguramente, quaisquer juristas ou sociólogos decentes poderiam arrolar o Brasil como um país que hoje tem áreas sob controle de um terrorismo urbano, cujas autoridades encontram-se acuadas pela ideologia gramsciana, capilarizada num nicho jurídico progressista, por intelectuais, por segmentos da imprensa, pela maioria do mundo artístico e por ONGs apaixonadas por “direitos humanos”. Com tanto apoio dialético, a esquerda adotou o terrorismo tupiniquim, até aceitando a crítica, mas, afinal de contas, “são os nossos terroristas de estimação”.

PCC TERRORISTA

Na opinião do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o PCC deve ser considerado como uma organização terrorista. “Um grupo que coloca barricada na entrada de uma comunidade, queima ônibus, quer se sobrepor ao Estado, está realmente se impondo pelo terror e precisa ser classificado como terrorista”.

HAMAS, PURO TERROR

O Hamas voltou a ser autêntico. Adepto da barbárie, já está em ação, outra vez. Agora se encarrega de executar nas ruas da Faixa de Gaza, integrantes de milícias que receberam apoio de Israel.

POBRE NOVA YORK

Zohran Mandami, um muçulmano nascido em Uganda, é favorito para vencer hoje a eleição para prefeito de Nova York. Com apoio do ex-presidente Barak Obama.

VELHOS TEMPOS DE VOLTA (1)

Em novembro de 1945, na eleição da Assembleia Constituinte, Getúlio Vargas, mesmo depois de deposto, foi eleito senador por dois estados: em São Paulo pelo Partido Social Trabalhista (PST) e no nosso estado pelo Partido Social Democrático (PSD). Getúlio optou ser senador pelo Rio Grande do Sul.

VELHOS TEMPOS DE VOLTA (2)

Em 1962, depois de governador o RS, Leonel Brizola transferiu seu título para o então Estado da Guanabara e foi eleito o deputado federal com mais votos em todo o país, pelo PTB.

VELHOS TEMPOS DE VOLTA (3)

Em 1990, após ter deixado a Presidência da República, José Sarney transferiu seu título para o Amapá (era do Maranhão) e se elegeu por três mandatos consecutivos.

VELHOS TEMPOS DE VOLTA (4)

Agora, quem pretende imitar Brizola e Sarney é o vereador carioca Carlos Bolsonaro. Transferiu seu título para Santa Catarina para concorrer ao Senado, atrapalhando as excelentes candidaturas de Esperidião Amin (PP) e Caroline de Toni (PL). Carlos Bolsonaro poderá ser “cristianizado” nas urnas catarinenses. Ele é o candidato oficial do PL.

CRISTIANIZAR

A “cristianização” surgiu no contexto da eleição de 1950, na disputa entre Getúlio Vargas e Cristiano Machado, candidato oficial do Partido Social Democrático (PSD). Embora Machado fosse o candidato oficial do partido, grande parte da legenda o traiu, apoiando a candidatura de Vargas, que era do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Correio do Povo

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