A derrota do Internacional por 1 a 0 para o Fluminense, no Maracanã, agravou a crise no Campeonato Brasileiro e intensificou a pressão sobre a direção do clube. Na volta a Porto Alegre, a delegação foi recebida com protestos no aeroporto Salgado Filho, e o ambiente interno é de forte cobrança por mudanças no departamento de futebol.
Foco da Crise:
- Pressão na Diretoria: Embora a pressão tenha aumentado – com o presidente Alessandro Barcellos cancelando a participação em um evento –, não há indicativos imediatos de que o vice de futebol José Olavo Bisol, o diretor técnico Andrés D’Alessandro e o executivo André Mazzuco pretendam pedir demissão ou que serão demitidos.
- Problema Anímico: A situação foi agravada pelas declarações do técnico Ramón Díaz, que reconheceu que o problema da equipe vai além do tático e do físico, admitindo que o grupo enfrenta dificuldades anímicas e tem demonstrado abatimento diante dos maus resultados. “O que precisamos é que a equipe se acomode mentalmente e enxergue os erros que cometeu”, afirmou.
A próxima partida, contra o Atlético-MG, no Beira-Rio, é tratada como decisiva. A direção aposta na mobilização da torcida, com promoções de ingressos, para tentar transformar o apoio em combustível para uma reação urgente no campeonato.
