Os Estados Unidos enviaram um porta-aviões (o USS Gerald R. Ford) e sua frota de ataque para a América Latina, uma mobilização de força inédita na região, com o objetivo declarado de “combater o narcoterrorismo” e desmantelar Organizações Criminosas Transnacionais (TCOs).
Aumento da Tensão na Região:
- Foco no “Narcoterrorismo”: O Pentágono afirmou que a medida é um apoio à diretriz presidencial de tratar os “narcoterroristas” da mesma forma que a organização terrorista “Al Qaeda”. O presidente Donald Trump, no início de seu mandato, declarou cartéis como o Tren de Aragua e Sinaloa como “organizações terroristas” por decreto.
- Ataques Letais: Desde 2 de setembro, os EUA iniciaram uma campanha de ataques com mísseis no Caribe e no Pacífico, resultando em pelo menos 43 mortes. O décimo ataque, anunciado pelo secretário de Guerra Pete Hegseth, ocorreu em águas internacionais contra uma suposta lancha do cartel Tren de Aragua.
- Reações Críticas: O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, criticou a ofensiva, classificando-a como “execuções extrajudiciais”. A Venezuela, por sua vez, mobilizou tropas, com o presidente Nicolás Maduro acusando Washington de buscar uma mudança de regime.
- Aviso Brasileiro: O assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, alertou que uma “intervenção externa” na Venezuela pode “incendiar” a América do Sul.
O desdobramento da força naval marca um aumento significativo na presença militar americana e na escalada de ações letais contra o narcotráfico na região.
