RS Notícias: Janet Leigh: Vida, Obra e o Legado Inesquecível da Estrela de Psicose

 

Janet Leigh (1927–2004) foi uma renomada atriz norte-americana, mais conhecida por seu papel icônico como Marion Crane no filme Psicose (1960), dirigido por Alfred Hitchcock. Sua carreira abrangeu mais de cinco décadas, com atuações em cinema, teatro e televisão, marcadas por sua versatilidade e presença marcante na tela.Vida PessoalNascida Jeanette Helen Morrison em 6 de julho de 1927, em Merced, Califórnia, Leigh cresceu em uma família modesta. Estudou música e psicologia na Universidade do Pacífico antes de ser descoberta por acaso pela atriz Norma Shearer, que viu sua foto em um resort de esqui onde os pais de Leigh trabalhavam. Esse encontro levou a um contrato com a MGM em 1947, marcando o início de sua carreira.Leigh casou-se quatro vezes, sendo seu terceiro casamento com o ator Tony Curtis (1951–1962), com quem teve duas filhas, as atrizes Jamie Lee Curtis e Kelly Curtis. Sua vida pessoal, especialmente o relacionamento com Curtis, atraiu atenção da mídia, mas Leigh sempre buscou manter o foco em seu trabalho profissional.CarreiraJanet Leigh estreou no cinema com The Romance of Rosy Ridge (1947), um drama da MGM que destacou sua beleza e talento natural. Nos anos seguintes, ela apareceu em uma variedade de gêneros, incluindo musicais, dramas, comédias e filmes de aventura, como:

  • Anos 1940–1950: Atuou em filmes como Little Women (1949), onde interpretou Meg March, e The Red Danube (1949). Também brilhou em Holiday Affair (1949), ao lado de Robert Mitchum, e em Scaramouche (1952), um clássico de capa e espada. Sua habilidade em papéis dramáticos e românticos a estabeleceu como uma estrela em ascensão.
  • Psicose (1960): O papel de Marion Crane em Psicose foi o ponto alto de sua carreira. Sua cena no chuveiro, uma das mais icônicas da história do cinema, tornou-se lendária, embora Leigh tenha revelado em entrevistas que ficou traumatizada ao assisti-la. O filme lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante e um Globo de Ouro.
  • Anos 1960–1980: Após Psicose, Leigh continuou trabalhando em filmes como The Manchurian Candidate (1962), um suspense político aclamado, e Bye Bye Birdie (1963), uma comédia musical. Também apareceu em Harper (1966), ao lado de Paul Newman. A partir dos anos 1970, passou a atuar mais na televisão, com participações em séries como Columbo e The Love Boat, além de telefilmes.
  • Últimos Anos: Leigh reduziu o ritmo na década de 1980, mas ainda apareceu em projetos como The Fog (1980), dirigido por John Carpenter, onde contracenou com sua filha, Jamie Lee Curtis. Seus últimos papéis foram em filmes de baixo orçamento na década de 1990.

Momentos Importantes

  1. Descoberta por Norma Shearer: O encontro casual que lançou sua carreira foi um marco improvável, destacando a sorte e o talento que a levaram a Hollywood.
  2. Psicose e a Cena do Chuveiro: A sequência de três minutos em Psicose não apenas definiu sua carreira, mas também revolucionou o cinema de suspense, influenciando gerações de cineastas.
  3. Indicação ao Oscar: Sua performance em Psicose foi reconhecida com uma indicação ao Oscar, consolidando seu status como uma atriz de peso.
  4. Parceria com Tony Curtis: Leigh e Curtis formaram um casal midiático, estrelando juntos filmes como Houdini (1953) e The Vikings (1958), o que reforçou sua popularidade.
  5. Legado Familiar: Sua filha, Jamie Lee Curtis, seguiu seus passos, tornando-se uma estrela em filmes como Halloween (1978), mantendo o nome de Leigh vivo na indústria.

LegadoJanet Leigh é lembrada como uma das grandes atrizes da Era de Ouro de Hollywood, com uma carreira que equilibrou papéis comerciais e performances memoráveis. Além de Psicose, sua versatilidade em gêneros diversos e sua capacidade de transitar entre o cinema e a televisão a tornaram uma figura respeitada. Fora das telas, ela escreveu livros, incluindo uma autobiografia, There Really Was a Hollywood (1984), e um romance, House of Destiny (1995).Leigh faleceu em 3 de outubro de 2004, aos 77 anos, deixando um legado duradouro no cinema. Sua contribuição para Psicose continua sendo estudada e celebrada, e sua influência pode ser vista no trabalho de sua filha e em inúmeros filmes de suspense que vieram depois.

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