RS Notícias: Nina Foch: Biografia Completa da Atriz Neerlandesa – Vida, Obras e Momentos Marcantes em Hollywood

 

Vida Pessoal e Inícios

Nina Foch, nascida Nina Consuelo Maud Fock em 20 de abril de 1924, em Leiden, nos Países Baixos, era filha de Dirk Fock, um renomado maestro holandês da Orquestra Concertgebouw de Amsterdã, e de Consuelo Flowerton, uma atriz e cantora americana. Seus pais se divorciaram quando ela era ainda uma criança pequena, e ela se mudou com a mãe para Nova York, onde cresceu. Criada em um ambiente artístico, Nina foi incentivada a seguir a carreira de atriz, influenciada pela mãe. Ela estudou na American Academy of Dramatic Arts e treinou o método de atuação com Lee Strasberg e Stella Adler. Para facilitar sua carreira em Hollywood, mudou o sobrenome de Fock para Foch em 1941, ao assinar seu primeiro contrato com a Warner Bros.

Em sua vida pessoal, Nina se casou três vezes: primeiro com o ator e apresentador James Lipton (1954-1959), depois com Dennis de Brito (1959-1963), com quem teve seu único filho, o Dr. Dirk de Brito, e finalmente com o produtor Michael Dewell (1967-1993). Ela deixou o filho e três netos ao falecer em 5 de dezembro de 2008, aos 84 anos, no Ronald Reagan UCLA Medical Center, devido a complicações de mielodisplasia, uma doença sanguínea crônica. Ela adoeceu enquanto lecionava na USC no dia anterior à sua morte.

Obra e Carreira

A carreira de Nina Foch abrangeu mais de seis décadas, com mais de 50 longas-metragens, 100 créditos em televisão e participações no teatro. Ela começou no cinema em 1943, aos 19 anos, com um pequeno papel em Wagon Wheels West, mas ganhou destaque ao assinar com a Columbia Pictures, estúdio onde se destacou em gêneros variados, como horror, noir, comédias e dramas. Seus papéis iniciais incluíram a Princesa Celeste em Cry of the Werewolf (1944), e atuações memoráveis em filmes noir como Escape in the Fog (1945) e My Name Is Julia Ross (1945), este último um clássico cult que destacou sua versatilidade em papéis de mulheres fortes e vulneráveis. Outros filmes notáveis da era incluem A Song to Remember (1945) e The Dark Past (1948).

Após deixar a Columbia, trabalhou com estúdios como MGM, Universal, 20th Century Fox e United Artists. Destaques incluem Milo Roberts em An American in Paris (1951), a rainha Maria Antonieta em Scaramouche (1952), a secretária Erica Martin em Executive Suite (1954) – pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante –, Bithiah em The Ten Commandments (1956) e uma participação em Spartacus (1960). No teatro, atuou na Broadway em John Loves Mary (1947).

Na televisão, Nina foi prolífica a partir dos anos 1950, aparecendo em séries como The Outer Limits, The Alfred Hitchcock Hour, Rawhide, The Wild Wild West, Hawaii Five-O, Kolchak: The Night Stalker, Murder, She Wrote, Dharma & Greg e NCIS (seu último papel em 2005). Ela interpretou a Marquesa de Montespan em War and Remembrance (1988) e recebeu uma indicação ao Emmy em 1980 por Lou Grant. Um momento icônico foi sua participação no episódio piloto de Columbo, Prescription: Murder (1968), como a esposa do assassino.

Além de atuar, Nina trabalhou como assistente de direção em The Diary of Anne Frank (1959), dirigiu peças teatrais e foi painelista em programas de quiz na TV. A partir dos anos 1960, dedicou-se ao ensino, lecionando “Direção de Atores” por 40 anos na USC School of Cinematic Arts (um curso obrigatório no mestrado) e no American Film Institute. Seus alunos incluíam diretores como Randal Kleiser (Grease), Amy Heckerling (Clueless), Edward Zwick e Marshall Herskovitz (Thirtysomething), que a descreveram como uma mentora transformadora. Ela considerava o ensino a parte mais recompensadora de sua vida.

Momentos Importantes da Carreira

 

  • Início no Noir e Ascensão em Hollywood (anos 1940): Seu papel em My Name Is Julia Ross a estabeleceu como uma “garota noir” icônica, destacando-se na era de ouro de Hollywood.
  • Indicação ao Oscar (1954): Nomeada por Executive Suite, um drama corporativo que mostrou sua habilidade em papéis coadjuvantes sofisticados.
  • Transição para TV e Épicos (anos 1950-1960): Participações em blockbusters como The Ten Commandments e Spartacus, além do início de uma carreira televisiva duradoura.
  • Indicação ao Emmy (1980): Por seu trabalho em Lou Grant, reconhecendo sua longevidade na TV.
  • Legado como Educadora (anos 1960-2008): Sua influência no ensino de atuação e direção moldou gerações de cineastas, com seu curso na USC sendo descrito como “transformador”. Nina Foch deixou um legado versátil, combinando atuações memoráveis com contribuições educacionais duradouras.

Source: RS Notícias: Nina Foch: Biografia Completa da Atriz Neerlandesa – Vida, Obras e Momentos Marcantes em Hollywood

Comments

No comments yet. Why don’t you start the discussion?

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *